terça-feira, 19 de junho de 2012

Educação: Escola e a Rede de Proteção Social

Escola e a Rede de Proteção Social


A escola não é uma instituição isolada, desconectada do contexto social na qual está inserida. Muitos dos problemas sociais presentes nas comunidades do entorno acabam, direta ou indiretamente, refletindo no cotidiano da vida escolar. Por esse motivo, ela não deve se ausentar de  sua  responsabilidade na  formação de  seus estudantes  também em  aspectos da vida social. Como ela não é capaz, por si só, de dar conta dessa variedade de demandas, deve integrar a rede de proteção social local para dividir responsabilidades e compartilhar formas de resolução de problemas comuns.

Estratégias:


• Mapear possíveis instituições parceiras, como equipamentos de  saúde,  assistência  social e educação, associações de bairro e religiosas, conselho tutelar, Ministério  Público,  ONGs,  Centros  de  Defesa  dos Direitos da Criança e do Adolescente.


• Conhecer  as  atribuições  legais  e  os  trabalhos  desenvolvidos  por  essas  instituições  para  que  a  responsabilidade  de  cada  uma  seja  devidamente  estabelecida e não haja sobreposição de funções.


• Convidar  as  instituições  parceiras  para  participar do planejamento das atividades da escola.


• Participar de reuniões e ações de fóruns locais, municipais e redes sociais





Policia e Guardas nas Escolas

A presença e a atuação das polícias e guardas municipais nas escolas não são um consenso entre a comunidade escolar. Para alguns, é a alternativa mais viável para os problemas de violência. Outros, ao contrário, criticam sua atuação, reconhecendo os limites dos agentes de segurança pública e valorizando a atuação do corpo escolar.  
Apesar  de  ser  uma  questão  delicada,  algumas  estratégias  e  recomendações  podem  ser adotadas  para  a  discussão  da  entrada  ou  não  dos  agentes  de  segurança  pública  no  ambiente escolar. Veja na página seguinte nossas dicas.



Dicas:


• Acionar  a  polícia  apenas  em  casos  de  crime  e  atos  qualificados  no  Código  Penal  (como  extorsão,  roubos,  furtos,  tráfico  de drogas,  porte  de  armas  etc.)  e  não  para  resolver  conflitos  dentro dos muros da escola. A  instituição educacional precisa  criar estratégias  pedagógicas  para  resolver  problemas  como  brigas, agressões e insultos, uma vez que esses conflitos podem ter sido gerados pela ausência de limites mais claros entre os direitos e deveres dos atores da comunidade escolar.


• Aproximar  policiais,  guardas  e  comunidade  escolar  em  discussões sobre temas pertinentes ao ambiente escolar, como cuidados  com  o  espaço,  atividades  de  lazer  e  cultura,  uso  de  drogas, procurando  desenvolver  ações  conjuntas  com  foco  na  prevenção da violência e na promoção da convivência.


• Contar com um policiamento preventivo e comunitário que iniba as violências nos arredores das escolas

Fonte: Cartilhas Temáticas - Instituto Sou da Paz  http://www.soudapaz.org/Portals/0/Downloads/Cartilha01ESCOLA_VsFINAL.pdf



















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