quinta-feira, 30 de junho de 2011

COMPORTAMENTO: Escala de Orientação Sexual de Klein

A Grade de Orientação Sexual Klein

Grade de Orientação Sexual Klein (ou KSOG ) é um sistema para descrever inclinações sexuais de uma pessoa de uma forma mais detalhada e informativa do que métodos anteriores. Foi introduzido pelo Dr. Fritz Klein ( 1932-2006 ) em seu livro A Opção Bissexual .

A Grade de Orientação Sexual Klein é mostrado na tabela abaixo. Para cada pessoa, define as variáveis ​​componente sete da orientação sexual, classificado como de A a G no lado esquerdo. As três colunas indicam três pontos diferentes em que a orientação sexual é avaliado: passado da pessoa, seu presente e seu ideal. A pessoa, então, recebe uma classificação de 1 a 7 para cada um dos 21 combinações resultantes, uma classificação para cada caixa vazia no gráfico abaixo. Os significados das avaliações são indicados logo abaixo da grade em si.
A Grade Sexualidade Klein
 VariávelPassadoPresenteIdeal
AAtração sexual   
BComportamento Sexual   
CFantasias sexuais   
DPreferência emocional   
EPreferência Social   
FHeterossexual / homossexual Lifestyle   
GIdentificação auto   
Para as variáveis ​​de A a E:
1 = Outro sexo somente
2 = Outro sexo na sua maioria
3 = Outro sexo um pouco mais
4 = Ambos os sexos
5 sexo = Mesmo um pouco mais
6 = do mesmo sexo na maior parte
7 = do mesmo sexo só
Para as variáveis ​​F e G:
1 = Heterossexual somente
2 = Heterossexual maioria
heterossexual 3 = um pouco mais
4 = Hetero / Gay-Lésbica igualmente
5 = Gay / Lesbian um pouco mais
6 = Gay / Lesbian principalmente
7 = Gay / Lesbian apenas

Definições úteis na utilização da escala Klein *:
Passado: Sua vida até 12 meses. Present: O mais recente 12 meses Ideal: O que você acha que você gostaria eventualmente?

As variáveis:

Atração sexual: Para quem você está atraído sexualmente?

Comportamento Sexual: Com quem você realmente fez sexo?

Fantasias sexuais: quem são as suas fantasias sexuais sobre? (Elas podem ocorrer durante a masturbação, sonhar acordado, como parte da vida real, ou puramente em sua imaginação.)

Preferência Emocional: As emoções influenciam, se não definir, o ato físico do amor. Você ama e como apenas os membros do mesmo sexo, apenas membros do sexo oposto, ou membros de ambos os sexos?

Preferência Social: preferência social está intimamente aliada, mas muitas vezes diferente da preferência emocional. Com membros do sexo que você socializar?

Preferência estilo de vida: Qual é a identidade sexual das pessoas com quem você socializar?

Identidade Sexual: Como você acha de si mesmo?

Identidade política: Algumas pessoas descrevem sua relação com o resto da sociedade de maneira diferente do que a sua identidade sexual pessoal. Por exemplo, uma mulher pode ter um heterossexual identidade sexual, mas uma lésbica identidade política. Como você acha de si mesmo politicamente?

Note que a grade Klein leva em consideração o fato de que muitas pessoas mudar sua orientação ao longo do tempo. Quando uma pessoa é hoje não é necessariamente onde ele ou ela foi no passado - ou, para esse assunto, onde ele ou ela vai ser ou gostaria de ser no futuro. 

O conceito de orientação sexual como um processo contínuo dinâmico é necessária se quisermos compreender a orientação de uma pessoa corretamente em sua totalidade. Uma explicação mais detalhada é encontrada no capítulo 2 do livro do Dr. KleinA Opção Bissexual.

Por favor, note que, embora seja perfeitamente possível para um indivíduo a utilizar o Grid Klein para fins de determinar melhor auto-identificação por um processo de auto-avaliação, se você estiver no processo de sair como bissexual, a melhor opção é buscar a orientação de um terapeuta profissional que entende a bissexualidade .

* Veja esta mensagem em Bisexual.com que faz referência a um artigo em pelo Bobbi Keppel & Hamilton Alan em biresource.org para mais informações sobre o Grid Klein, bem como uma comparação das diferenças entre o Grid Klein e da Escala Kinsey.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Sexualidade: ''KINSEY, VAMOS FALAR DE SEXO' (Resenha do Filme).


SEXO A DOIS? TRÊS? TALVEZ...

O filme "Kinsey, Vamos Falar de Sexo" levanta uma série de questionamentos sobre a necessidade biológica do sexo, da manifestação da sexualidade individual e das muitas outras questões relacionadas à manifestação do desejo em suas diversas maneiras, além de afirmar que o ato de se relacionar sexualmente extrapola o horizonte da mera procriação e não deveria ser encarada como degradação ou algo impuro. A sexualidade, como parte constitutiva de todos, está e estará presente em suas varias formas e representações nas mais diferentes áreas da experiência e existência humana, tais como, corporal, emocional, social, religiosa, moral, ética entre outras.
A sexualidade humana é ampla e abarca muito mais que o genital ou biológico, sendo esta estudada e usada por muitos séculos como forma de castração ou impureza em religiões e/ ou culturas, dando-lhe um valor que tangia os valores morais e respeitosos na construção de uma sociedade (HEILBORN, 2006).

O autor James Farris (2003) acrescenta afirmando que os entendimentos sociais da sexualidade precisam ser compreendidos no contexto histórico. O significado de ser seres sexuais tem mudado durante vários períodos históricos, mas as imagens culturais continuam influenciando atitudes atuais a respeito da sexualidade e do comportamento sexual. As atitudes Puritanas, Vitorianas e de liberdade sexual a respeito de sexualidade continuam tiveram e continuam tendo influência nas sociedades ocidentais. As atitudes e moralidades puritanas a respeito da sexualidade humana são freqüentemente identificadas com a repressão da sexualidade. As crenças e éticas sexuais Puritanas que se originaram em diversos países da Europa espalharam-se pela Inglaterra, foram transmitidas para a America do norte e via dos missionários norte americanos influenciaram quase todas os países da America Central e do Sul.
Ele ainda complementa dizendo que a moralidade vitoriana negava, ou reprimia o prazer sexual em todo qualquer contexto. A sexualidade foi vista como ameaça as estruturas sociais. Isso dentro e fora da relação conjugal. No entanto é interessante notar que os códigos sexuais vitorianos permitiam pelo menos informalmente uma dupla moralidade. Os homens eram vistos como seres sexuais com grandes dificuldades em controlar seus desejos. As mulheres eram consideradas acima de tais necessidades e desejos, o que levava aos homens a satisfação sexual com prostitutas.


Alfred Kinsey dedicou boa parte de sua vida a compreender o mecanismo do sexo. Sua pesquisa em sexualidade humana influenciou social e culturalmente os valores acerca da sexualidade nos Estados Unidos, especialmente nos anos 60, quando suas idéias foram importantes na chamada “Sexual Revolution”.
Movido pelo desejo científico de registrar, classificar e decodificar o comportamento sexual dos seres humanos, Kinsey atraiu a atenção, o carinho e, acima de tudo, numa sociedade puritana como a norte-americana, o ódio. A pesquisa de Kinsey influenciou a cultura e as políticas públicas das últimas décadas, onde a “revolução sexual” iniciada por ele, ainda hoje incomoda a vida de muitas pessoas e famílias, pois ela exige como resposta uma vigorosa afirmação do verdadeiro significado da sexualidade humana.

Falar e/ou discutir sobre sexo, sexualidade e questões que envolvem gênero no século XXI é muito mais sem obstáculos (porém, não completamente sem uma carga de pudor), mas, em 1950, o gesto desse cientista foi um abalo nos alicerces da moralidade. Ele desafiou todas as convenções, bateu de frente contra um pai castrador e repressor, viveu experiências homossexuais, entrevistou homens, mulheres, gays, lésbicas, pedófilos, zoófilos, sado masoquistas e toda sorte de orientações, taras e inclinações sexuais, chegando aos limites sua pesquisa, vivendo ele mesmo o objeto de seus estudos. Ele juntamente com os seus colaboradores pretendeu mudar os valores morais tradicionais, dividindo o ocidente em duas fases antes e depois da revolução sexual.

Seus estudos revelaram grandes surpresas, e justificaram a Educação Sexual de base científica para prevenir problemas sexuais (como DSTs) ao invés da abstinência de fundamentação moralista como estratégia única para lidar com a questão. A grande inovação de Kinsey foi dizer que o comportamento sexual era algo natural, tão natural quanto falar andar, comer, e como tudo na natureza está passível de variedade. Não há algo “normal” em se tratando de sexualidade, apenas algo de maior incidência estatística. Nenhuma cultura lida com o sexo “como um fato natural bruto, mas já o vive e compreende simbolicamente, dando-lhe sentidos, valores, criando normas, interditos e permissões” Chaui (2000: 22). A sexualidade sempre foi uma fonte de inúmeros preconceitos e fantasias. Muitas vezes os mitos e a repressão sexual criam grandes obstáculos para o exercício saudável do sexo.
A educação sexual não está isolada do contexto, estrutura e momento histórico que os jovens vivem. Corresponde à educação de como o indivíduo deve viver a vida, pois é também a educação de seu movimento emocional e energético. Procurar inibir atividade sexual e gerar culpa é uma das formas universais de controle. A inibição da atividade espontânea, em virtude da repressão do movimento emocional sexual empobrece, gera medo e aumenta a dependência.
Segundo ALBERTINI (1994) Reich, no artigo “Os pais como educadores: a compulsão para educar e suas causas” faz uma forte crítica ao papel do educador analisando suas motivações inconscientes, capazes de implicar numa prática educativa repressora, denunciando toda e qualquer frustração desnecessária que ocorra no processo educativo. Para tanto, os orientadores (sejam eles pais ou educadores) não devem julgar a sexualidade vivida pelo jovem, antes de tudo devem repensar sua própria sexualidade e estar cientes de que muitas vezes podem servir como identificação do modelo de “homem” ou “mulher”, portanto devem assumir diante do espectador uma postura sem medo, preconceito ou tabu em relação às questões sexuais.

Apesar desse avanço histórico da sexualidade ainda ser um assunto que levanta uma demanda de estudos muito grande, muitas famílias já conseguem manter um dialogo e orientar seus filhos sobre sua vida sexual saudável, sem repressões. Com o pouco tempo de discussão sobre o tema, mostram-se extremamente importantes, principalmente em uma época de transformações fundamentais em estruturas sociais e conjugais até então estáveis, como era visto o casamento e a família. Essas situações geram duvidas, medos e daí uma procura para um entendimento maior do que esta acontecendo nos relacionamentos conjugais contemporâneos. A discussão do filme mostra como é importante orientar e discutir sobre o assunto e não reprimir encarando e classificando o sexo como um pecado.

De Acordo com Satir (1995) a idéia de trabalhar com o casal como unidade de tratamento é relativamente nova, e a abordagem positiva esta sendo progressivamente adotada, considerando que a ausência de doença não coincide com saúde e que formar um casal sadio pode ser ensinado. Assim, o atendimento do casal permite a observação da interação entre dois e a compreensão de como os parceiros si. Desse modo o filme deixa claro que conhecimento, orientação e educação para sexualidade são fundamentais para o crescimento e desenvolvimento do individuo. Entender sua própria sexualidade e saber fazer bom uso dela.

Não verbalizar suas dificuldades com seus parceiros, era um tabu, que antes na década de 50 acontecia comumente, por isso crescem cada vez mais o número de pessoas, tanto mulheres quantos os homens procurando os consultórios para esclarecer suas duvidas e procurar explicações para seus desejos sexuais. Os temas abordados em clinica têm como característica sua variedade. Vão desde relacionamentos conjugais homossexuais, dúvida entre a carreira e o cônjuge, casamento onde os conjugues moram em casas separadas, união estável, tríades conjugais, recasamentos, separações, imaturidade entre outras tantas. Cada uma dessas situações gera desafios diferentes, e suas repercussões psicológicas e sociais colocam a necessidade de um entendimento maior do que esta acontecendo nos relacionamentos conjugais.

A partir das especificidades abordadas pelo filme, e em busca de respostas para os conflitos e duvidas que atingem o casal, as terapias sistêmicas de se estudar a relação como um todo têm se destacado.Utilizaram como foco, as relações interpessoais, observando o tipo de aliança estabelecida pelo casal, as comunicações verbais e não verbais, a maneira como cada um influencia e é influenciado.De acordo com Bastos & Achar (1994), a principal característica definidora deste fim de século é certamente, o intenso e acelerado processo de transformação vivido pelas sociedades. Transformações estas que afetam também a conjugalidade.
Berger e Kellner (1970), ao discutirem a relevância institucional do casamento, ressaltam que, desde Durkheim, é um lugar-comum da sociologia familiar que o casamento serve como proteção contra a anomia do indivíduo. Sendo um instrumento de construção nômica, o casamento tem como função social criar para o indivíduo uma determinada ordem, para que ele possa experimentar a vida com um certo sentido. Para estes autores, a realidade do mundo é sustentada através do diálogo com pessoas significativas e o casamento ocupa um lugar privilegiado entre as relações significativas validadas pelos adultos na nossa sociedade.
Aliança e sexualidade constituem, sem dúvida, duas das mais importantes dimensões da vida conjugal. Para Levi-Strauss (1968), aliança é uma das formas de intervenção do grupo sobre bens considerados escassos e essenciais para sua sobrevivência.
A literatura sobre história da sexualidade aponta para um fenômeno muito importante e prevalente até o século XVIII no mundo ocidental, que é a diferença entre o amor no casamento e o amor fora do casamento. Flandrin (1981) ressalta que o amor esteve presente na literatura ocidental pelo menos desde o século XII, mas este amor, salvo raras exceções, não é nunca um amor conjugal. O casamento tem por função - não somente entre os reis e os príncipes, mas em todos os níveis da sociedade - ligar duas famílias, e permitir que elas se perpetuem, muito mais do que satisfazer o amor de duas pessoas. O amor-paixão é essencialmente extra-conjugal. Mas a partir do século XVIII, este quadro se modifica e as duas formas de amor, tradicionalmente opostas, são aproximadas. Um novo ideal de casamento vai-se constituindo aos poucos no Ocidente, em que se impõe aos cônjuges que se amem ou que pareçam se amar, e que tenham expectativas a respeito do amor. O erotismo extraconjugal entra no casamento e o amor-paixão é visto como modelo. Hoje ninguém duvida da dignidade do amor conjugal. A sociedade contemporânea não aceita mais que alguém possa se casar sem desejo e sem amor.
Giddens (1992), ao discutir a transformação da intimidade nas sociedades ocidentais, ressalta que os ideais do amor romântico, relacionados à liberdade individual e à auto-realização, desligam os indivíduos das relações sociais e familiares mais amplas, demarcando com mais clareza a esfera do relacionamento conjugal, que passa a ser assim mais valorizada e priorizada. Enfatiza que o amor romântico, desde sua origem, suscita a questão da intimidade e supõe uma comunicação psíquica, um encontro que tem um caráter reparador. O outro preenche um vazio que o indivíduo, muitas vezes, sequer reconhece, a relação amorosa se instala, e o indivíduo fragmentado sente-se inteiro.
A experiência sexual, como toda experiência humana, é produto de um complexo conjunto de processos sociais, culturais e históricos. A concepção moderna de sexualidade, segundo Foucault (1988), designa uma série de fenômenos que englobam tanto os mecanismos biológicos da reprodução como as variantes individuais e sociais do comportamento, a instauração de regras e normas apoiadas em instituições religiosas, judiciárias, pedagógicas e médicas, e também as mudanças no modo pelo qual os indivíduos são levados a dar sentido e valor à sua conduta, seus deveres, prazeres, sentimentos, sensações e sonhos. Sexualidade é, pois, uma construção social que engloba o conjunto dos efeitos produzidos nos corpos, nos comportamentos e nas relações sociais. Ao longo da história, a atividade sexual sempre foi objeto de preocupação moral e, como tal, submetida a dispositivos de controle das práticas e comportamentos sexuais. Como esses dispositivos são construídos com base nos valores e ideologias predominantes na sociedade, eles assumem formas diferentes à medida que a sociedade muda. As mudanças que vêm acontecendo no amor, no casamento e na sexualidade ao longo da modernidade resultaram em transformações radicais na intimidade e na vida pessoal dos indivíduos.
A transformação da intimidade passa necessariamente por uma análise de gênero e tal conquista tem permitido o surgimento de outras formas de relacionamento amoroso, tanto no contexto heterossexual quanto fora dele. Vivemos hoje no signo da pluralidade. O casamento formal, heterossexual com fins de constituição da família, continua sendo uma referência e um valor importante, mas convive com outras formas relacionamento conjugal como as uniões consensuais, os casamentos sem filhos ou sem cohabitação, e também as uniões homossexuais. Nesse processo de transformação da intimidade, dos valores e das mentalidades, a tendência da sociedade é tornar-se cada vez mais flexível para acolher essas novas configurações das relações amorosas.

REFERÊNCIAS

ANTON, Iara L. Camaratta. A escolha do cônjuge: um entendimento sistêmico e psicodinâmico. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
BASTOS, A. V.B & ACHAR, R. Dinâmica profissional e formação do psicólogo: uma perspectiva de formação. In: Conselho Federal de Psicologia. Psicólogo Brasileiro. Praticas emergente e desafios para a formação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1994.
SATIR, Virginia. A mudança no casal. In. ANDOLFI, Maurizio ET AL. O casal em crise. São Paulo: Summus, 1995 ( p29-37).
HEILBORN, M. Z. (1992). Vida a Dois: Conjugalidade igualitária e identidade sexual. Anais do VII Encontro Nacional de Estudos Populacionais (Vol.2, p.143-156). São Paulo: ABEP.
SILVA, A. A., OLIVA, M. F, & STILCKA, S. (1992). Qualidades de um parceiro amoroso: Importância na escolha para o casamento e motivos de separação Resumos de Comunicações Científicas, XXII Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia, Ribeirão Preto.
LEVI-STRAUSS, C. (1968). Les structures élémentaires de la parenté. Paris: La Haye
GIDDENS, A. (1992). A Transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas, São Paulo, UNESP.
JABLONSKI, B. (1998). Até que a vida nos separe - A crise do casamento contemporâneo. Rio de Janeiro: Agir. (Originalmente publicado em 1991).
BERGER, P. & KELLNER, H. (1970). Marriage and the construction of reality. Em P. H. Dreiazel. (Org.), Recent sociology, New York: The Mac Millow Company.
FARRIS, J. R.. Conflito moral e religião: universos morais, valores definitivos e teorias de conflito. Estudos de Religião, v. 17, n. 25, p. 184-206, 2003.
CHAUÍ Marilena, Convite à Filosofia, Ática, São Paulo, 2000.

Autora:  Lorena Orleans Calmon de Passos Oliveira, em publicado 14/11/2010 
Fonte http://www.webartigos.com




sábado, 18 de junho de 2011

A Construção Social da Sexualidade


A construção social é marcada no final do século XIX, intervenções de caráter político e que por volta de 1950, já muda de foco, apesar de que os movimentos sociais e culturais lutar contra este tipo de conservadorismo, mas, na década de 1930 e 1940, acirra a luta em favor da liberação sexual e em defesa do direito civil dos homossexuais, que eram rechaçados no século passado.
O caráter interdisciplinar sobre sexualidade é um fato bem real na década de 1980, no qual Foucault, Weeks e Rubin, no conjunto de suas obras é observado uma intersecção nos estudos sobre a sexualidade, com uma luta constante contra o essencialismo, criando assim uma alternativa construtivista.
A Profª Russo relata vários acontecimentos da época, tais como: o surgimento de artigos e pesquisas no campo da sexualidade masculina a troca do termo impotência sexual por disfunção sexual, com esta crise da masculinidade, a indústria farmacêutica entra em articulação com a academia, surgindo uma nova leitura organicista em contraste do que era antes ligada apenas a psicologia e do social, bem como, a luta de homossexuais americanos de tirar dos anais médicos a homossexualidade como uma patologia.
Como nesta época surge à epidemia da AIDS, surge um novo fôlego pra novos estudos sobre as práticas sexuais e seus significados, esta doença trouxe avanços, para novos debates política sobre as práticas e comportamentos sexuais, minimizando o conservadorismo da época,.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Sexologia no Brasil é Mapeada por Pesquisadores

Pesquisa mapeia sexologia no Brasil




Os resultados da pesquisa “Sexualidade, Ciência e Profissão no Brasil” já estão disponíveis para download. O lançamento aconteceu no último dia 13, em mesa redonda coordenada pelo antropólogo Sergio Carrara e que reuniu as pesquisadoras Jane Russo (IMS/UERJ) e Fabíola Rohden (UFRGS), coordenadoras da pesquisa no Brasil.
Os resultados do relatório referente ao Brasil, que teve a participação dos pesquisadores Igor Torres, Livi Faro e Marina Nucci, mostram de que maneira o campo profissional da Sexologia se estrutura no país. O mapeamento do campo foi realizado a partir de análise de publicações, investigações em eventos e congressos e entrevistas com os principais profissionais da área. O relatório brasileiro faz parte da pesquisa “Sexualidade, Ciência e Profissão na América Latina”, que é fruto de uma parceria entre o CLAM/IMS/UERJ e o Inserm (Instituto Nacional de Saúde e da Pesquisa Médica), da França. O relatório brasileiro é o primeiro de uma série de resultados de países latino-americanos, entre eles Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru.
Durante a mesa redonda foi discutida a chamada “medicalização da sexualidade”. No Brasil, a institucionalização da sexologia aconteceu na década de 80, época da criação do Núcleo de Sexologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro (SGORJ). “A sexologia surge a partir da medicina, mais especificamente da ginecologia obstetrícia, mas já começa sendo um campo multiprofissional, que conta com médicos, psicólogos, educadores”, explicou Jane Russo.
A partir dos anos 90, o campo da sexologia é deslocado para a urologia, com o surgimento da medicina sexual, que tem foco na sexualidade masculina e em disfunções sexuais de homens. “Se antes o foco da sexologia eram as mulheres, com a emergência da medicina sexual o foco passa a ser o público masculino e a sexualidade passa a ser concebida a partir de uma perspectiva totalmente biomédica”, relatou a pesquisadora.
Atualmente, a medicina sexual conta com amplo financiamento por parte de laboratórios farmacêuticos, que patrocinam congressos e seminários promovidos pelaAbeis (Associação Brasileira para o Estudo da Inadequação Sexual). “A medicina sexual parece estar ocupando um espaço antes ocupado por teorias e visões psicológicas do ser humano, das quais a sexologia fazia parte”, completou.

“A medicina sexual é muito profissionalizada e institucionalizada. Ela caminha lado a lado com a medicalização da sexualidade. Desde o lançamento do Viagra pelo laboratório Pfizer, em 1998, nós assistimos a uma nova era no processo de medicalização da sexualidade masculina”, afirmou a pesquisadora Fabíola Rohden (UFRGS), que, ao lado de Jane Russo, coordenou a equipe brasileira.

Outro assunto discutido durante o encontro foi a relação entre a medicalização e farmacologização da sexualidade e os direitos sexuais. Apresentada na fala da pesquisadora Fabíola Rohden, a New View Campaign é um exemplo de organização voltada para a garantia dos direitos sexuais. Criada em 2000 pela sexóloga canadense Leonore Tiefer, a organização busca estabelecer uma crítica ao modelo médico e às indústrias que promovem drogas voltadas à sexualidade feminina. “Esse movimento se opõe à noção de uma ‘sexualidade feminina normal’, afirmando que a sexualidade da mulher é mais complexa. A perspectiva é interessante, no entanto, precisamos ficar atentos a uma reificação dos gêneros”, alertou Fabíola Rohden.

O próximo passo da pesquisa latino-americana é realizar uma análise comparativa entre os campos da sexologia nos países pesquisados. O relatório com os dados recolhidos na Argentina será o próximo a ser divulgado, ainda sem data definida.

Para ter acesso ao relatório brasileiro completo, clique aqui.

 Fonte: CLAM e http://saudemulheronline.blogspot.com/2011/05/pesquisa-mapeia-sexologia-no-brasil.html

quarta-feira, 8 de junho de 2011

BACTÉRIAS: Escherichia coli (E. coli), será que foi Criada em Laboratório?

E. Coli na Europa: Evidências Genéticas Mostram que a Super-Bactéria Foi Criada em Laboratório



Escherichia Coli Criada em Laboratório

(NaturalNews) Enquanto jogam a culpa de um lado para o outro na europa, onde uma cepa super resistente da bactéria Escherichia Coli (e. coli) está deixando as pessoas doentes e enchendo os hospitais na Alemanha, quase ninguém está falando sobre como a E. coli poderia magicamente ter se tornado resistente a oito diferentes classes de antibióticos e de`repente começado a aparecer no fornecimento de alimentos.

Esta variação particular de E.coli é parte da cepa O104 e esta cepa quase nunca é resistente a antibióticos. Para que elas possam adquirir esta resistência, elas devem ser repetidamente expostas a antibióticos a fim de exercer  uma "pressão de mutação", que as leva direção à imunidade completa contra os antibióticos.

Então, se você está curioso sobre as origens de tal cepa, você poderia basicamente fazer uma engenharia reversa do código genético da E. coli e determinar com bastante precisão a quais antibióticos ela foi exposta durante o seu desenvolvimento. Este trabalho já foi feito (leia mais abaixo), e quando você analisa a decodificação genética desta linhagem O104 que agora ameaça os consumidores de alimentos em toda a europa, um retrato fascinante emerge de como ela pode ter sido criada.

O Código Genético Revela a História

Quando os cientistas no Instituto Robert Koch da Alemanha decodificaram a composição genética da linhagem O104, eles descobriram que ela é resistente a todas
as seguintes classes e combinações de antibióticos:

• Penicilinas
• Tetraciclina
• Ácido nalidíxico
• Cotrimoxazol
• Cefalosporina
• Amoxicilina / ácido clavulânico
• Piperacilina-Sulbactam sódico
• Piperacilina-tazobactam

Além disso, esta linhagem O104 possui uma capacidade de produzir enzimas especiais que lhe dão o que poderia ser chamado de "superpoderes bacterianos", conhecida tecnicamente como ESBLs:

"Beta-lactamases de Espectro Estendido (ESBLs) são enzimas que podem ser produzidas por bactérias tornando-as resistentes às cefalosporinas, como por exemplo: cefuroxima , cefotaxima e ceftazidima - que são os antibióticos mais utilizados em muitos hospitais", explica a Agência de Proteção à Saúde do Reino Unido.

Além disso, esta linhagem O104 possui dois genes, o --TEM-1 e o CTX-M-15--, que "têm feito os médicos tremerem desde a década de 1990",  reportou o jornal londrino The Guardian. E por que é que elas fazem os médicos estremecerem? É porque elas são tão mortais que muitas das pessoas infectadas com estas bactérias são vítimas de falha dos órgãos críticos e simplesmente morrem.

Criando uma Super-bactéria Mortal

Então como exatamente que uma bactéria aparece do nada, que é resistente a mais de uma dúzia de antibióticos em oito diferentes classes de medicamentos e ainda apresenta duas mutações de genes letais, além de capacidades da enzima ESBL?

Há realmente apenas uma maneira de isso acontecer : você precisa expor essa cepa de E. coli a todas as oito classes de antibióticos. Normalmente, isso não é feito ao mesmo tempo, é claro: você primeiro precisa expô-la à penicilina e encontrar as colônias de sobreviventes que são resistentes à penicilina. Você então pega essas colônias sobreviventes e as expôe à tetraciclina. As colônias sobreviventes são resistentes à penicilina e tetraciclina. Em seguida, as expôe a um medicamento à base de sulfa e recolhe as colônias sobreviventes, e assim por diante. É um processo de seleção genética feita em laboratório, com um resultado desejado bem específico. Trata-se essencialmente como algumas armas biológicas são projetadas pelo Exército dos EUA em seu laboratório em Ft. Detrick, Maryland.

Embora o processo seja mais complicado do que isto, a conclusão é que a criação de uma cepa de E. coli que seja resistente a oito tipos de antibióticos requer repetidas e consistentes exposições a esses antibióticos. É praticamente impossível imaginar como isso poderia acontecer de forma espontânea no mundo natural. Por exemplo, se esta bactéria teve origem nos alimentos (como nos disseram), entãoonde é que ela adquiriu toda esta resistência aos antibióticos dado o fato que os antibióticos não são utilizados em vegetais?

Ao considerar a evidência genética que agora nos confronta, é difícil imaginar como isso poderia acontecer naturalmente. Embora a resistência a um antibiótico seja comum, a criação de uma cepa da E. coli que seja resistente a oito diferentes classes de antibióticos em conjunto simplesmente desafia as leis de permutação e combinação genética na natureza. Simplificando, esta cepa de super-bactéria E. coli não poderia ter sido criada na natureza. O que nos deixa com apenas uma explicação de onde ela realmente veio: um laboratório.

Tríade Hegeliana: Problema, Reação, Solução

As evidências apontam agora que esta cepa mortal da E.coli foi projetada em laboratório, e em seguida, foi liberada no abastecimento de alimentos ou de alguma forma escapou de um laboratório e entrou na cadeia alimentar inadvertidamente. Se você não concordar com essa conclusão, então você é forçado a concluir que esta super-bactéria octobióticas (imune a oito classes de antibióticos) se desenvolveu de forma aleatória por si só... e esta conclusão é muito mais assustadora do que a explicação da "bioengenharia" porque significa que super-bactérias octobióticas podem simplesmente aparecer em qualquer lugar a qualquer momento, sem justa causa. E esta seria com certeza uma teoria mirabolante.

Minha conclusão realmente faz mais sentido: Esta cepa de E. coli foi quase certamente criada em laboratório, e em seguida liberada no fornecimento de alimentos com uma finalidade específica. E qual seria o seu propósito?

É a velha tríade novamente sendo utilizada aqui: problema, reação e solução, conhecida também como dialética hegeliana. Primeiro causam um problema (a cepa mortal da bactéria E. coli no fornecimento de alimentos). Então, aguardam a reação do público (enorme clamor pois a população está aterrorizada pela E.coli). Em resposta a isso, decretam a sua solução desejada (o controle total sobre o abastecimento global de alimentos e interdição de brotos crus, leite cru e vegetais crus).

É disso que se trata, é claro. A FDA baseou-se no mesmo fenômeno nos EUA, ao empurrar para o seu recente "Ato de Modernização da Segurança Alimentar", que basicamente criminaliza as pequenas fazendas orgânicas familiares ao menos que elas lambam as botas dos reguladores da FDA. A FDA foi capaz de esmagar a liberdade de agricultura nos EUA, pegando carona no medo generalizado que seguiu os surtos de E.coli no abastecimento de alimentos dos EUA. Quando as pessoas têm medo, lembre-se, não é difícil fazê-las concordar com quase qualquer tipo de tirania regulamentar. E fazer as pessoas ficarem com medo de sua comida é uma questão simples... basta o governo enviar algumas notas pela sua acessoria de imprensa por e-mail à mídia corporativa afiliada.

Primeiro Proibem a Medicina Natural e Depois Atacam o Abastecimento de Alimentos

Agora, lembre-se: tudo isso está acontecendo na esteira da proibição de ervas medicinais e suplementos nutricionais na União Européia a proibição que descaradamente criminaliza terapias nutricionais que ajudam a manter as pessoas saudáveis e livres de doenças. Agora que todas estas ervas e suplementos estão proibidos, o próximo passo é fazer com que as pessoas fiquem também com medo de vegetais frescos. Isso porque os vegetais frescos são medicinais, e enquanto o público tiver direito a comprar vegetais frescos, poderão sempre evitar doenças.

Mas se você pode fazer as pessoas terem medo de vegetais frescos, ou até mesmo proibi-los totalmente, então você pode forçar a população inteira a uma dieta de alimentos mortos e  processados, que promovem doenças degenerativas e impulsionam os lucros das poderosa companhias farmacêuticas.

É tudo parte da mesma agenda, você verá: manter as pessoas doentes, negar-lhes acesso às ervas medicinais e suplementos, e em seguida, lucrar em cima do seu sofrimento nas mãos dos cartéis de drogas globais.

É claro que os transgênicos também desempenham um papel semelhante nesta história inteira: Eles são projetados para contaminar o abastecimento de alimentos com o código genético que causa infertilidade generalizada entre os seres humanos. E aqueles que são de alguma forma capazes de se reproduzir após a exposição aos transgênicos continuam a sofrer de doenças degenerativas que enriquece as empresas farmacêuticas durante os "tratamentos".

Você se lembra qual país foi alvo da E.coli recentemente? A Espanha. Por que a Espanha? Você deve se lembrar que os cabos que vazaram do Wikileaks revelaram que a Espanha resistiu à introdução de transgênicos no seu sistema agrícola, mesmo quando o governo dos EUA veladamente ameaçou com retaliação política por sua resistência. Esta falsa culpa da Espanha pelas mortes causadas pelo E. coli é provavelmente a retaliação pela falta de vontade da Espanha de saltar no "trem" dos transgênicos.

Essa é a verdadeira história por trás da devastação econômica dos agricultores de vegetais da Espanha. É um dos sub-roteiros que estão sendo seguidos paralelamente a este esquema da super-bactéria escherichia coli.

Alimentos como Armas de Guerra - Criados pela Indústria Farmacêutica?

Aliás, os culpados mais prováveis de terem criado esta cepa de E. coli são os grandes laboratórios farmacêuticos. Quem mais tem acesso a todos os antibióticos e os equipamentos necessários para gerenciar as mutações provocadas potencialmente a milhares de colônias de E.coli? As companhias farmacêuticas estão numa posição única para tanto executar esta tarefa quanto também lucrar com isso. Em outras palavras, eles têm os meios e as motivações para executar tais ações.

Além das empresas de remédios, talvez apenas os reguladores de doenças infecciosas têm este tipo de capacidade laboratorial. O CDC, por exemplo, provavelmente conseguiria fazer isto se eles realmente quisessem.

A prova de que alguém criou esta cepa de E. coli através de bioengenharia está escrita no DNA da bactéria. Isto é evidência forense, e o que isto revela não pode ser negado. Esta cepa foi submetida a repetida e prolongada exposição a oito diferentes classes de antibióticos, e depois de alguma forma conseguiram fazer com que ela aparecesse no abastecimento de alimentos. Como você consegue fazer isto se não for através de um planejamento bem feito realizado por cientistas desonestos? Não existe tal coisa como "mutação espontânea" para uma cepa que é resistente às 8 mais potentes classes de antibióticos que são vendidos pela indústria farmacêutica nos dias de hoje. Tais mutações têm que ser deliberadas.

Mais uma vez, se você não concordar com essa conclusão, então o que você está dizendo é que não, que isto não foi feito deliberadamente... aconteceu acidentalmente! E novamente, eu estou dizendo que é ainda mais assustador! Porque isso significa que a contaminação por antibióticos do nosso mundo agora está em um nível tão extremo de exagero que uma cepa de E. coli na natureza pode ser saturada com oito diferentes classes de antibióticos ao ponto em que se transforma naturalmente em uma super-bactéria mortal. Se as pessoas acreditam nisto, então isso é uma teoria mais assustadora do que a explicação da bio-engenharia!

Uma Nova Era Começou: Armas Biológicas na sua Comida

Mas em ambos os casos, não importa o que você acredita, a verdade simples é que o mundo está enfrentando uma nova era global de novas estirpes de bactérias que não podem ser tratadas com qualquer farmacêutico conhecido. Elas podem , é claro, ser facilmente mortas com prata coloidal, que é exatamente a razão da FDA e os reguladores de saúde terem atacado violentamente as empresas de prata coloidal por todos estes anos: eles não podem deixar o público ter em suas mãos antibióticos naturais que realmente funcionam. Isso colocaria por terra todo o propósito de fazer todo mundo doente em primeiro lugar.

Na verdade, essas cepas de super-bactérias E. coli podem ser muito facilmente tratadas com uma combinação de antibióticos naturais de plantas como o alho, gengibre, cebola e ervas medicinais. Além disto, pro-bióticos podem ajudar a equilibrar a flora do trato digestivo e "expulsar" qualquer bactéria mortal que aparecer. Um sistema imunitário saudável e o bom funcionamento do trato digestivo podem combater uma infecção pela super-bactéria E. coli, mas isso é outro fato que a comunidade médica não quer que você saiba. Não podemos esquecer também da importância da Vitamina D em manter o sistema imunitário funcional. Eles preferem muito mais que você continue a ser uma vítima indefesa deitada no hospital, esperando para morrer, sem opções disponíveis além dos perigosos "remédios" da indústria farmacêutica. Isto que é "medicina moderna". Eles causam os problemas que eles pretendem tratar, e então eles não vão nem tratá-lo com qualquer coisa que poderia realmente curá-lo.

Quase todas as mortes agora atribuídas a este surto de E.coli poderiam ter sido evitadas rápida e facilmente. Estas são as mortes da ignorância. Mas também são as mortes de uma nova era de armas biológicas baseadas em alimentos desencadeadas por um grupo de cientistas malucos, ou por alguma uma instituição seguindo uma agenda específica que declarou guerra contra a população humana.

Atualizações Sobre este Surto de E.Coli

• 25 mortes até agora já foram relatadas, sendo que  2.153 pessoas já adoeceram e possivelmente estão enfrentando falência renal.

• O Ministério da Agricultura da Alemanha anunciou que mesmo sabendo que a origem do surto é uma fazenda alemã de alimentos orgânicos, eles ainda não retiraram as advertências para que as pessoas evitem comer tomate e alface. Em outras palavras, mantêr o povo com medo! Isto sem falar que agora ficou claro que o alvo desta armação são as fazendas de alimentos orgânicos. Será que veremos muito em breve a Monsanto anunciar que criou sementes de vegetais imunes à esta bactéria? ;)

• "A variante alemã da E coli, conhecida como O104, é uma híbrida das cepas que podem causar diarréia sanguinolenta e danos nos rins chamada síndrome hemolítico-urêmica", relatou o Jornal The Independent.

• Um total de 13 nações européias registraram surtos da cepa de E. coli, principalmente por pessoas que haviam visitado o norte da Alemanha.

• Esta história é de um jornal alemão, e que sugere que o surto de E. coli pode ter sido um ataque terrorista. Sim, um ataque terrorista pelas companhias farmacêuticas em cima de pessoas inocentes, como de costume...

Fontes:
Natural News: Forensic evidence emerges that European e.coli superbug was bioengineered to produce human fatalities
Agência de Proteção de Saúde do Reino Unido: Extended-Spectrum Beta-Lactamases (ESBLs)
The Guardian: The reason why this deadly E coli makes doctors shudder
G1: Superbactéria pode ter saído de fazenda de alimentos na Alemanha
The Independent: German beansprouts to blame as E coli death toll reaches 22
Aerzte Zeitung: EHEC und das RKI - Behörde in der Kritik
Wikilefonte: aks Brasil: EUA força França e Espanha a aceitar transgênicos
Fonte: http://www.anovaordemmundial.com/2011/06/e-coli-na-europa-evidencias-geneticas.html

terça-feira, 7 de junho de 2011

BACTÉRIAS: Escherichia coli (E. coli), cepa Mortal na Europa, e seu ciclo de transmissão.

Surto da bactéria E.coli não deve chegar ao Brasil

















No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acompanha  a contaminação na Europa pela bactéria Escherichia coli (E.coli) por meio da rede Infosan, da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão, até agora não há nada que indique a necessidade de adoção de medidas especiais no País. Na Europa, a bactéria, presente em alguns legumes, já causou 14 mortes.

A probabilidade de o surto causado pela E.coli chegar ao Brasil é pequena, tendo em vista que o consumo de alimentos frescos normalmente é local. É o que diz o infectologista Expedito Luna, da Universidade de São Paulo (USP).
 "Por enquanto, acho que é pouco provável".Segundo Luna, também é reduzida a possibilidade de que alguém infectado pela bactéria na Europa traga a doença ao Brasil. "Pode acontecer de alguém doente chegar aqui, mas essa pessoa precisaria contaminar os alimentos". Ou seja, na prática, o doente teria de manusear um alimento que seria consumido por outra pessoa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


ENTENDA MAIS
A Escherichia coli (pronúncia: /eskerikia koli/; também conhecida pela abreviatura E. coli) é uma bactéria bacilar Gram-negativa, que, juntamente com o Staphylococcus aureus é a mais comum e uma das mais antigas bactérias simbiontes do homem. O seu descobridor foi o alemão-austríaco Theodor Escherich, em 1885.

A E. coli assume a forma de um bacilo e pertence à família das Enterobacteriaceae. São aeróbias e anaerobias facultativas. O seu habitat natural é o lúmen intestinal dos seres humanos e de outros animais de sangue quente. Possui múltiplos flagelos dispostos em volta da célula.

A E. coli é um dos poucos seres vivos capaz de produzir todos os componentes de que é feita, a partir de compostos básicos e fontes de energia suficientes. Ela é lactase positiva, uma enzima fermentadora de açucares que é grandemente responsável pela flatulência de cada pessoa, especialmente após o consumo de leite e seus derivados.

Possuem fímbrias ou adesinas que permitem a sua fixação, impedindo o arrastamento pela urina ou diarreia. Muitas produzem exotoxinas. São susceptiveis aos ambientes secos, aos quais não resistem. Possuem lipopolissacarídeo (LPS), como todas as bactérias Gram-negativas. Esta molécula externa ativa o sistema imunitário de forma desproporcionada e a vasodilatação excessiva provocada pelas citocinasproduzidas pode levar ao choque séptico e morte em casos de septicémia.

Na E. coli, o genoma tem quase 5 milhões de pares de bases e vários milhares de genes codificando mais de 4000 proteínas o genoma humano tem 3 bilhões de pares de bases e cerca de 27 mil proteínas).


DIETA : Alerta sobre o consumo Ração Humana


Consumo de “ração humana” pode ser prejudicial à saúde


7 de junho de 2011
Pessoas que substituem refeições pelo consumo da chamada “ração humana” estão colocando a saúde em risco. É que esses produtos não fornecem todos os nutrientes necessários para uma alimentação adequada. 
O alerta está no informe técnico, publicado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no último dia 20 de maio. De acordo com a diretora da Agência, Maria Cecília Brito, “a substituição de refeições sem a orientação de profissionais de saúde pode gerar danos, como a anemia, devido à carência de nutrientes”.
As formulações, popularmente conhecidas como “ração humana”, são, geralmente, compostas por mistura de diferentes cereais, farinhas, farelos, fibras e outros ingredientes, como: guaraná em pó, gelatina em pó, cacau em pó, levedo de cerveja, extrato de soja, linhaça e gergelim.  “O consumo de produtos com alto teor de fibras, como misturas de cereais, farinhas e farelos, deve estar inserido no contexto de uma alimentação diversificada e saudável”, orienta a diretora da Anvisa.
O informe técnico da Agência destaca, ainda, que a expressão “ração humana” não pode ser utilizada como denominação de venda desses produtos. Isso porque o uso dessa expressão pode gerar dúvidas nos consumidores, uma vez que não indica a verdadeira natureza e característica desse alimento.
Além disso, alegações de propriedades medicamentosas, terapêuticas e relativas a emagrecimento não podem constar do rótulo ou material publicitário do produto. “Vale destacar que não é permitida, na formulação de alimentos, a utilização de substâncias farmacológicas e fitoterápicas, tais como ginseng, ginkgo biloba e sene”, afirma Maria Cecília.
A empresa que desejar comercializar produtos com alegações de propriedades funcionais e ou de saúde deve solicitar registro desses produtos junto à Anvisa. Durante o processo de análise do pedido de registro, a Agência irá verificar a segurança e eficácia. Além disso, a empresa terá que comprovar que o produto realmente cumpre a alegação que promete. Apenas depois de conseguir o registro, o alimento poderá ser colocado a venda.
As empresas que não cumprirem as exigências estão sujeitas a pagar multas de até R$ 1,5 milhão.
Confira aqui a íntegra do Informe Técnico 46/2011 da Anvisa.
Danilo Molina - Imprensa/Anvisa