sábado, 27 de novembro de 2010

O SENTIDO DA APRENDIZAGEM REFLEXIVA NA HORA DE APRENDER

EL SENTIDO DE REFLEXIVO EN LA HORA DE APRENDER

Buscando analizar la idea que las personas, en el censo común, tienen sobre el acto de reflexionar, encontramos en las respuestas dadas por 186 profesionales, la mayoría del área de la educación, diferentes perspectivas. Luego, ser reflexivo es:

pensar, accionar e tomar decisión;

analizar, cuestionar;

ser ponderado, prudente, cauteloso, cuidadoso;

pensar sobre si mismo y sobre el otro.

Cuando nos deparamos con la teoría de los estilos de aprendizaje, concordamos con Alonso (1994), cuando cita Keefe para definirlos. “Los Estilos de Aprendizaje son los rasgos cognitivos, afectivos y fisiológicos, que sirven como indicadores relativamente estables, de como los discentes perciben, interaccionan y responden a sus ambientes de aprendizaje” (p. 48).

Lo interesante es pensar: ¿será que, realmente la mayoría de las personas perciben, interaccionan y responden de manera reflexiva en la hora de aprender?

Según Alonso (1994), las características predominantes de aquel que presenta estilo reflexivo de aprender son: ponderación, conciencia, receptividad, analice y persistencia. Otras características, que pondrían ser denominadas secundarias, pueden ser: observación, paciencia, cuidado, detallismo, argumentación, previsibilidad, argucia, investigación, concentración, actitud etnográfica, prudencia. No en tanto, pretendemos aquí ampliar y profundar esas concepciones, ultrapasando las fronteras de lo que hasta hoy se propuse en el sentido de entender el estilo reflexivo en las relaciones pedagógicas y didácticas que se instalan en la educación.

Entendemos reflexión como el pensamiento que se vuelve sobre si mismo y se cuestiona (CASTORIADIS, 1999, p. 289) y el movimiento contrario del pensamiento que se refleje en el espejo del espíritu para se comprender y se devorar (FLUSSER, 2002, p. 40). En ese sentido, Foucault admoesta cuanto a esse volverse para si como el movimiento de un pião, que gira sin salir del lugar y solo hace así porque una fuerza exterior lo acciona, haciéndolo reaccionar. Ora, La actitud reflexiva implica agir, tomar iniciativa, y no apenas reaccionar, como um pião (2003...P). Reflexionar implica considerar el cotidiano humano inmerso en una realidad llena de contradicciones, misterios, incertidumbres e esperanzas, en um contraponlo de perplejidad y admiración en que el otro humano es sorprendentemente amable y perigloso.

Reflexão - discernimento

Fue precisamente la reflexión sobre la tarea de la escuela que emergió la indagación sobre su naturaleza y su función. O empenho de compreensão e explicação da escola, porém exigiu a desconstrução de uma racionalidade mecanicista e utilitarista e a elaboração de uma cosmovisão que aceita a realidade dinâmica e resiliente da Vida à qual temos acesso pelo exercício da reflexão e que nos impulsiona a ação. A reflexão, como raciocínio e meditação, observação rigorosa e contemplação sensível, nos abre à revelação que nos transforma e transforma o nosso entorno. Todo en la Vida se toca, se entrelaza, de tal modo que lo que hago se multiplica y la dominación que exerço sobre la naturaleza acaba siendo La dominación del propio ser humano (Horkheimer,...).

A la razão se atribuyo la posibilidad de conocer con certeza el nuestro mundo social y natural, sonho iluminista que acreditó ser capaz de desvendar, a través de la ciencia, “los segredos básicos de la naturaleza” e “establecer un paraíso vivo en la Tierra, una sociedad en que no habría más miseria e injustiça”. Condorcet proclamó entonces con entusiasmo: “Como es consoladora para el filósofo que lamenta los erroress, los crimes, las injustiças que aún corrompen la Tierra y de que es tantas veces víctima, esa concepción de la raça humana emancipada de sus grilhões e avanzando con paso firme y seguro por el camino de la verdad, de la virtud y de la felicidad” (apud Solomon e Higgins, 2003,p. 128).

Esa confianza en el poder emancipador en una racionalidad instrumental e funcionalista, contudo, não conseguiu, nem de longe, realizar a quimera do paraíso na Terra, subjugada pela incapacidade de investigar-se a si mesma. Concordando com Marques (1988), entendemos que, na esteira da falência do racionalismo iluminista, ampliam-se “as fronteiras do desconhecido na direção do infinitamente grande e do infinitamente pequeno, para além do alcance dos homens e para o interior dos arcanos de subjetividade” (p 84).

Não sem motivos, Pascal sentenciou que “o coração tem razões que a razão desconhece”. O argumento era que não conhecemos a verdade só pela razão, “mas também pelo coração”, que ele entendia como a “faculdade para o conhecimento das verdades principais, fundamento do raciocínio”. Pelo coração “conhecemos os primeiros princípios, e em vão o raciocínio, que não participa deles, tenta combatê-los... O conhecimento dos primeiros princípios é mais firme que qualquer um dos que nos dão nossos raciocínios. E é nesses conhecimentos do coração e do instinto que a razão tem de se apoiar e fundar todo o seu discurso”. Entretanto, advertiu Pascal, devemos evitar dois excessos: “excluir a razão” e “não admitir nada além da razão” (apud Marías, 2004, p. 248). É nesse sentido que Solomon entende que a razão se complementa com as paixões, sendo, “em última análise, uma só e mesma coisa”. Afinal, cada paixão contém “sua parte de razão”, escreve ele citando Nietzsche (2003, p. 139-140).

“Eu sou eu e minha circunstância”, dizia Ortega-y-Gasset (cf. Meditaciones del Quijote, 1914), entendida como tudo o que a rodeia, não apenas o imediato e a soma das coisas e dos fatos, mas a totalidade das coisas e dos fatos, e o que está além deles, o remoto, o eterno, o infinito, o histórico e o espiritual, incluindo nós mesmos (cf. Adán em el Paraíso, 1910). Ortega segue afirmando que as pessoas constituem, enfim, o problema da vida, “algo concreto, incomparável, único”, que se realiza no com-viver e no co-existir, na troca de substâncias e no entrelaçamento de circunstâncias (apud Marías, 2004, p. 500-508).

Cada pessoa e sua circunstância condicionam, pois, o “conhecimento à vida e à ação na razão vital que fundamenta a autenticidade humana” (Marques, p. 89) e superam a dicotomia que produziu o antagonismo entre razão e emoção, filosofia e ciência, ser humano e natureza. Reconhecendo que poucos instrumentos são tão poderosos e eficazes em termos de mudança do que o conhecimento, todavia, é preocupante a constatação de que o progresso científico e tecnológico que vem sendo produzido tenha afinal se transformado em refém do mercado e da exploração em um ímpeto de inovação obsessiva de utilidades supérfluas que nos transformou em predadores.

A pretensão da ciência de ter certeza de tudo, poder explicar tudo e poder prever tudo hoje desmorona “numa objetividade que expulsou do mundo e recalcou suas qualidades sensíveis e tudo o que diz respeito à subjetividade e à vida”. Assim “contra as ameaças de um conhecimento uniformizador e homogeneizador”, devemos inaugurar uma epistemé “da indeterminação, da descontinuidade e do pluralismo”, que repudie e combata qualquer tipo de dogmatismo, gerador de violência e de desumanização (Japiassu, 2001, p. 68).

Afinal, não pode haver um conhecimento “sem uma modificação profunda no ser do sujeito” (Foucault, 2003, p. 35). Portanto, uma nova epistemé emerge, neste momento da trajetória humana na Terra em que parece ter se rompido o vínculo “entre o acesso à verdade tornado desenvolvimento autônomo do conhecimento e a exigência de uma transformação do sujeito e do ser do sujeito por ele mesmo” (p.37). Essa nova epistemé se fundaria na ética planetária.

A ética planetária, segundo O’Sullivan (2004), emerge como um movimento transformador que transcende ao modernismo progressista, ainda que o inclua, e se empenha para favorecer um “hábitat planetário sustentável para seres vivos interdependentes, além e contra o apelo disfuncional do mercado competitivo global” (p. 26). Isso implica parâmetros visionários e transformadores baseados em um desenvolvimento sustentável que se coloca contra os mitos do otimismo ilimitado no crescimento e na abundância e da produção industrial, da expansão tecnológica e do consumo a qualquer custo (p. 28-39).

Embora as pessoas aparentemente tenham preservado e mobilizem sua capacidade de desencadear processos de intervenção transformadora, que Hannah Arent (2001) reconhece como ‘ação’, ela acabou se tornando uma prerrogativa dos cientistas que, sem “a textura das relações humanas”, ampliaram a esfera dos negócios humanos a tal ponto que aprofundaram “a consagrada linha divisória e protetora entre a natureza e o ser humano” (p. 337), transformando-o no predador mais voraz da natureza.

A cosmovisão exclusivamente antropocêntrica e inter-humana, em sua natureza analítica, cientificista e instrumentalmente racional da realidade universal, separou a Noosfera — termo teilhardiano que corresponde à camada humana reflexiva da Terra, em vias de unificação física e união espiritual, que ele denominou ‘unanimização’ — da Biosfera, a camada viva não reflexiva que alimenta e sustenta a Noosfera, que por sua vez depende de sua preservação, numa simbiose cheia de energia, mas complexa e delicada (Chardin, 2003, p. 210).

A cosmologia se desvaneceu na penumbra de um atomismo que articulou a noção do indivíduo (no sentido de inseparável, indivisível, como átomo) provocou a hegemonia de uma perspectiva distorcida da natureza e o colapso “da totalidade orgânica da pessoa em relação ao universo” (O’Sullivan, 2004, p. 135). Tornamonos, então, filhos pródigos em nossa própria casa, a Terra. Nesse sentido, o Relatório de 1988 do Worldwatch Institute alerta para o processo patológico tóxico que provoca os problemas do efeito estufa, do lixo tóxico, do esgotamento do ozônio, do aquecimento global que esta afetando intensamente a Terra e seus habitantes (nós!), constatando que: a temperatura média da terra se elevará entre 1,5°C e 4,5° C até 2050; 80% das doenças decorrem da falta de saneamento básico e do consumo de água não tratada; 6 milhões de hectares de novos desertos são formados anualmente; os níveis de dióxido de carbono na atmosfera terrestre estão projetados para atingir 75% em 2060. Essas mudanças, adverte o relatório, “provavelmente vão se fazer acompanhar de uma transformação dramática na produtividade agrícola — mudanças para pior —e a elevação do nível do mar vai acabar provocando uma inundação global. [...] As projeções de elevação dos níveis do mar estão entre 1,4 m e 2,2 m em 2100” (p. 47).

Diante desse cenário crítico, é urgente que se desenvolva em todas as instâncias da sociedade — mas aqui colocamos em destaque a escola — uma ética planetária que se empenhe pela integridade da “realidade sagrada primordial” do universo (O’Sullivan, 2004, p. 379), estabelecendo um novo contrato de solidariedade com a terra, com a vida e com o outro, superando o relativismo moral e a privatização de valores ofertados ao deus-mercado, lutando pelos “Direitos da Terra”, nosso lar, agindo em defesa da Vida contra toda forma de desumanização, exclusão, preconceito e degradação e cultivando o sentido do mistério, do silêncio na contemplação e da sensibilidade2.

2 Idéias anotadas a partir da apresentação da equipe de sistematização que apresentou a síntese final do XVIII Congresso Nacional de Educação da Associação de Educação Católica realizado em Natal, RN, de 11 a 14 de julho de 2004.

A ética planetária constitui a sabedoria que concilia razão, emoção e experiência com reflexão, sensibilidade e intuição e cuja condição central é o amor, mas não em um sentido qualquer. O amor, na ética planetária, é “a afinidade do ser com o ser”, não exclusivo do ser humano, mas, como coloca Chardin (2003), “uma propriedade geral da Vida [...] e, sob todos os seus matizes, o sinal mais ou menos direto marcado no âmago do elemento pela Convergência psíquica do Universo sobre si mesmo”. Só o amor nos vincula, reúne, integra, identifica e prende a todos os seres na Terra pelo mais fundo de nós mesmos através de uma ‘vibração fundamental’ que nos impele inexoravelmente para a Unidade, “no Sentido do Universo, Sentido do todo: diante da Natureza” (1986 [1955], p. 301).

Como seremos íntegros sem o mundo, a nossa ‘circunstância’, e sem a cumplicidade de todos os seres viventes e de todas as coisas existentes, nessa textura vital de que se nutre o Espírito da Terra? O amor “é antes de tudo aspiração à totalidade, busca da união perfeita, nostalgia de uma integridade, cuja lembrança indizível está conservada com cuidado”, declara Platão em O Banquete. Como seremos humanos sem essa “força primordial do espírito dotado de atividade volitiva, força animadora e criadora de valores”? Como seremos solidários e sensíveis ao outro sem o amor “que nos arranca do nosso isolamento individual e nos integra ao Real e ao convívio na comunidade humana”? (idem, p. 348).

A ética planetária se manifesta, pois, no amor reflexivo pela vida que promove a transformação do self como autoconsciência, auto-reflexão e altruísmo em conexão com o universo, um viver além de nós mesmos que não apresenta uma natureza nem racional, nem emocional, mas as duas amalgamadas. A ética planetária é reverência, uma espécie de confiança em nossa capacidade de usar amplamente o poder das virtudes; não de uma virtuosidade apenas inter-humana e heróica, mas uma virtuosidade planetária, o que “pressupõe um compromisso com a bondade do mundo, uma bondade que pode ser infinitamente multifacetada e plural, mas que reconhecemos como sendo muito maior e mais poderosa do que nós mesmos” (Solomon, 2003, p. 100).

Nesse nosso momento do mundo, a razão, e seus produtos instrumentais e tecnológicos, não bastam diante da urgência da vida. Não basta a reflexão utilitarista, mas a contemplação “da maravilha e do mistério do universo”, “do cultivo e promoção do processo de criação de significado”, “do conceito de unidade da natureza e da humanidade” e “de um mito cultural que sirva de base para a fé na capacidade humana de participar de um mundo de justiça, compaixão”, além “do cuidado com o outro, amor e felicidade”, “de ideais de comunidade e interdependência”, “de atitudes de indignação e responsabilidade diante da injustiça, da indignidade, da violência e da opressão” (Purpel apud O’Sullivan, p. 393-396).

Essa reflexão, porém, só vem com o amor, pela contemplação e pelo silêncio, pelo outro humano, mas também pelo Outro como a consciência que é antes de tudo, pensou tudo e amou tudo. Vale, aqui, finalmente, um alerta quanto à possibilidade de alguém entender que a afirmação da emergência de uma nova cosmologia significa a negação categórica da razão, da ciência e da tecnologia, o que não é absolutamente o caso. Por isso, destacamos a recomendação de Kant: Ceder a todo capricho da curiosidade e permitir que nossa paixão pela pesquisa não tenha outros limites senão nossas capacidades, revela um ardor intelectual baseado na erudição. Mas cabe à sabedoria o mérito de escolher, entre os inúmeros problemas que se apresentam, aqueles cuja solução é mais importante para o gênero humano (apud Japiassu, 2001, p. 254).

Autora:Portilho ,Evelise Maria Labatut. As Estratégias Metacognitivas de Quem Aprende e de Quem Ensina. Disponível em: http://metacognicao.com.br/artigos.html Acesso em: 27. dez. 2010. Extraído do livro: Aprendizagem. Tramas do conhecimento, do saber e da subjetividade.Petrópolis: Vozes. 2006, p. 47-59.

IMPORTANTE: Por questões de ética e direitos de autoria, pedimos que ao fazer utilização deste trabalho para outros fins senão a leitura do mesmo, por gentileza o referencie devidamente e/ou informe a seus autores. Obrigado.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Modelo e Construção de Projetos " WebQuests"

Como construir Projetos " WebQuests"


(1)A palavra WebQuest em sua etimologia nos remete para a soma de duas palavras: web (rede de hiperligações) equest (questionamento, busca ou pesquisa). O conceito da WebQuest surgiu em Fevereiro de 1995, na San Diego State University (SDSU) pelo professor Bernard Dodge(Portal WebQuest de Bernie Dodge (inglês) e seu colaborador (ex-aluno de graduação) Thomas March, no âmbito das actividades propostas na disciplina EDTEC 596, "Interdisciplinary Teaching with Technology".

(2)Uma WebQuest tem a seguinte estrutura Básica, mas pode ser adequada ao estilo do seu projeto:

  • Introdução
  • Tarefa
  • Processo
  • Recursos
  • Avaliação
  • Conclusão

Dado tratar-se de um trabalho essencialmente educativo é frequente acrescentar ainda sugestões e orientações para o professor.

(3)Ferramentas gratuitas para criar um WebQuest

a.PhPWebQuest EscolaBR: Ferramenta gratuita para criar e publicar webquests.

b.Oficina de webquest : (espanhol) como fazer uma web fase a fase.

c.Criador de Webquest: (espanhol) ferramenta gratuita com variadas funções: posibilidade de subir arquivos, imagens, tratamento de imagens online, personalizar a interface das páginas… Revisa as webquest antes da publicação, o que oferece garantias de qualidade e respeito à metodología webquest.

Algumas Comunidades WebQuest

  1. Colégio Tiradentes (São Paulo)
  2. Colégio Presbeteriano Mackenzie (São Paulo e Brasília)
  3. Edutec
  4. Colégio Dante Alighieri (São Paulo)
  5. Universidade SENAC SP
  6. Escola Virtual da Universidade de São Paulo
  7. Comunidade WebQuest Brasil
  8. Clube do Professor
  9. Universidade Estadual Paulista (Pós-graduação e Licenciatura)
  10. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Pós-graduação e Licenciatura)
  11. Universidade Federal dos Rio Grande do Sul (Pós-graduação e Licenciatura)
  12. Universidade Católica de Brasília (Pós-Graduação)
  13. Universidade Federal de Alagoas (Pós-Gradação)
  14. Universidade Virtual do Maranhão – (Licenciatura)
  15. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – (Pós Graduação)
  16. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Pós Graduação)
  17. Universidade Federal de Santa Catarina (Pós Graduação)
  18. Portal de Webquest (Brasil)
  19. Bilbiografia.

    1.http://www.portalwebquest.net/

    2.http://pt.wikipedia.org/wiki/WebQuest

    3.http://portuguesembadajoz.wordpress.com/2008/03/10/webquest-em-portugues/

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terça-feira, 23 de novembro de 2010

DIREITO A VIDA, DIREITO A ESCOLHA

DIREITO A VIDA, DIREITO A ESCOLHA
O grande direito à liberdade do homem está registrado ao longo dos tempos, em quase todas as formas de escritas, até nos registros da bíblia existem trechos que levam ao ser humano a ter um posicionamento em relação ao “Livre Arbítrio”, sendo assim cada um deve se posicionar, no fato de que cada um é seu próprio árbitro, homens e mulheres são livres para escolher o destino, profissão, religião, partido político, time de futebol entre outras escolhas, e não cabe a ninguém o direito de julgar alguém por suas opções sexuais ou escolhas. Podemos observar que este direito de ser ou de não ser é nato ao ser humano e, que as manifestações se apresentam ao contrario precisam ser combatidas e até punidas na forma da lei. A História não deixa mentir, os relacionamentos entre pessoas ou grupos estão sofrendo transformações ao longo do tempo. Assim podemos observar que as questões ligadas a opções sexuais são reais e já saiu da esfera da informalidade, pode-se verificar que o conjunto de interações estão melindradas, ainda não existe relações pacificas e de respeito mutuo no todo, no qual as atitudes de certa forma podem ou não está ligadas a definição de homem e mulher. No contexto social possui varias implicações antropológicas. É sabido que na maioria das vezes ao longo das culturas as decisões sobre a que opção escolher levou os homossexuais a marginalidade com requintes crueldade, brutalidade irracional, caso como este que foi publicado recentemente nas mídias, no qual um jovem foi agredido por um outro jovem com uma lâmpada, demonstrando como alguns jovens afloram um gesto homofóbico que as vezes pode ter surgido no seio da família. Verifica-se que estas manifestações homofóbicas ainda estão intrínsecas dentro de algumas culturas e indivíduos, e sempre se mostram em um dado momento, tendem a demonstrar uma vertente desagregadora, surgindo outras desigualdades socioculturais e a discriminação de opção sexual cresce a nível lamentáveis, e as estatísticas mostram um número ainda crescente de agressões a homossexuais que levaram até mesmo a morte e sempre recai sobre aquele que fez uma opção sexual diferente a do agressor. Portanto, relatar que os desequilíbrios que se refletem dentro da sociedade, precisam ter um fim e, que é necessário dar um basta a tudo isto e trabalhar em favor da Cultura da paz, paz esta, que só se obtém com educação, que deve começar no seio da família, no seio escola com a aplicação de políticas públicas e que cada individuo possa respeitar seu semelhante e que cada um na sua pratica diária, Com posicionamentos pautados na razão do amor ao próximo, para que os comportamentos das pessoas bem como as suas atitudes devam ser comedidas, leais e de respeito mútuo. Estas atitudes são construídas com persistência, seriedade e muito trabalho em todas as áreas de nossa vida neste plano terrestre.

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segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Dia da Consciência Negra é uma data para a reflexão de todos nós brasileiros.

O Dia da Consciência Negra é uma data para a reflexão de todos nós brasileiros. Durante o período da escravidão, os negros sofreram inúmeras injustiças. E ás custas do seu sofrimento nas senzalas, nos campos e nas cidades, foi erguido tudo o que havia no Brasil daquela época. Os negros resistiram de diversas formas, nas muitas revoltas, fugas e com a formação de quilombos em várias partes do país. Assim, surgiu o Quilombo dos Palmares e o seu sonho de liberdade, que teve como principal líder Zumbi.

Veio a Abolição em 1888, o Brasil mudou e hoje é uma das maiores economias do mundo. No entanto, os negros continuaram em situação de desigualdade, ocupando as funções menos qualificadas no mercado de trabalho, sem acesso às terras ancestralmente ocupadas no campo, e na condição de maiores agentes e vítimas da violência nas periferias das grandes cidades. Sua luta, inspirada em Zumbi e em outros heróis negros que tombaram ao longo do caminho, precisava continuar.

Zumbi foi morto em 20 de novembro de 1695, e seu corpo foi exibido em praça pública para semear o medo entre os escravos e impedir novas revoltas e fugas. Mas o efeito foi oposto, despertando em muitos a consciência de que era preciso lutar contra a escravidão e as desigualdades, como Zumbi ousou fazer. A memória deste herói nacional, no Dia da Consciência Negra, nos compromete com a construção de uma sociedade na qual todos tenham não apenas a igualdade formal dos direitos, mas a igualdade real das oportunidades.

fonte:http://www.diadaconsciencianegra.com.br/
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DEFINIÇÃO DE GÊNERO, DIVERSIDADE CULTURAL E IGUALDADE


La clave del éxito y del progreso

El género
El género se define como « la organización social de la relación entre los sexos (Scott, 1988). Esta organización incluye tanto las instituciones de poder y de socialización (la escuela, el Estado, la familia, el mercado laboral, el sistema político, los medios de comunicación, el lenguaje) como las representaciones sociales que, en el sentido común, asignan al sexo significados socioculturales » (Roux, 2000:6).
El género no es un concepto inmutable, al contrario, éste sigue un dinamismo y una evolución de apertura al cambio. La perspectiva de género tiene el mérito de dar a conocer las desigualdades sociales entre las mujeres y los hombres, pero éstas no pueden ser eliminadas a menos que se elaboren y apliquen medidas de igualdad entre los sexos.
La igualdad
Según el diccionario María Moliner, la igualdad es una cualidad de igual. « Equidad ». Circunstancia de ser tratadas de la misma manera las personas de todas las categorías sociales.
El enfoque integrado de la igualdad entre los sexos
El enfoque integrado de la igualdad entre los sexos (Gender mainstreaming) es « un proceso que consiste en establecer las consecuencias para las mujeres y para los hombres de un programa o de un proyecto en todos los ámbitos y a todos los niveles. Es una estrategia destinada a tener en cuenta las preocupaciones y las experiencias tanto de las mujeres como de los hombres en las fases de planificación, de puesta en práctica, de control y de evaluación de las políticas y de los programas en las esferas políticas, económicas y sociales de tal modo que las mujeres y los hombres se beneficien de manera igualitaria y que la desigualdad no se perpetúe. El objetivo final consiste en promover la igualdad entre las mujeres y los hombres » (UN, Economics and Social Council, E/1997/L.30).

La distinción entre la perspectiva de género y el enfoque integrado de la igualdad se manifiesta por el hecho de que el género toma en consideración y presta atención a las diferencias entre hombres y mujeres en cualquier actividad o ámbito en el marco de una política mientras que el enfoque integrado de la igualdad viene a completarlo con el objetivo de lograr la igualdad entre los hombres y las mujeres.

• Observaciones :
« (...) la dimensión hombre-mujer es una diferencia estructural que afecta a toda la población. Ni las mujeres ni los hombres deberían ser tratados como un grupo de interés particular entre otros.
Al contrario, el « género » afecta, y a menudo refuerza incluso, las diferencias y las vulnerabilidades en función de otras diferencias estructurales como la raza, la etnia, la clase, la edad, la minusvalía, la orientación sexual, etc. » (Comisión Europea, 1998:7).
La diversidad
En referencia a los seres humanos, la diversidad es un concepto que se refiere a la cualidad de ser diferente pero en ningún caso, inferior o superior. Así, la diversidad hace alusión a la amplia gama de diferencias visibles y no visibles que caracterizan a los hombres y a las mujeres. Algunas de estas cualidades incluyen la edad, la raza, el color, la nacionalidad, el origen étnico o nacional, el sexo, la minusvalía, la orientación sexual, el estado matrimonial o parental, la religión, la creencia política o la clase socioeconómica.
La diversidad cultural
La diversidad cultural contiene otros conceptos como por ejemplo, el patrimonio de la humanidad, la creatividad o el desarrollo. Así pues, la definición que la GDIAC ha adoptado se refiere a los 11 principios de la Declaración Universal de la UNESCO sobre la diversidad cultural:
Art.1. La diversidad cultural, patrimonio común de la humanidad
Art.2. De la diversidad cultural al pluralismo cultural
Art.3. La diversidad cultural, factor de desarrollo
Art.4. Los derechos humanos, garantes de la diversidad cultural
Art.5. Los derechos culturales, marco propicio de la diversidad cultural
Art.6. Hacia una diversidad cultural accesible a todos
Art.7. El patrimonio cultural, fuente de la creatividad
Art.8. Los bienes y servicios culturales, mercancías distintas de las demás
Art.9. Las políticas culturales, catalizadoras de la creatividad
Art.10. Reforzar las capacidades de creación y de difusión a escala mundial
Art.11. Establecer relaciones de asociación entre el sector público, el sector privado y la sociedad civil

FONTE:http://www.gdeca.org/definiciones.html
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Diversidade de género e igualdade de oportunidades ...


Diversidad de género, igualdad de oportunidades y entornos laborales


La diversidad de género se plantea como una estrategia útil para favorecer la aplicación del principio de igualdad entre mujeres y varones en el mercado laboral. También se ofrece como un criterio válido para optimizar los recursos humanos disponibles en profesiones directivas. A diferencia de Otras estrategias potenciadoras de la igualdad de oportunidades, que han sido aplicadas en el ámbito político o social (sistema de cuotas, representación paritaria, etc), la diversidad de género aúna criterios humanitarios basados en los derechos de ciudadanía de las mujeres con argumentos maximalistas referidos al valor añadido que esta estrategia puede aportar, en la actualidad, a las organizaciones laborales. A partir de estos presupuestos, el proyecto Divers @: género y diversidad desarrolla una metodología de trabajo y un modelo operativo para analizar los posibles ajustes-desajustes entre la diversidad de género particular que requiere un determinado puesto de trabajo y la que realmente existe en dicha organización. Se proponen, además, medidas de acción específicas para atenuar los desajustes y para atajar las barreras obstaculizadoras en la vida profesional de las mujeres.

Autores: Esther Barberá Heredia
Localización: CIRIEC - España. Revista de economía pública, social y cooperativa, ISSN 0213-8093, Nº. 50, 2005 , pags. 37-54
http://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=1069114

TEMAS TRANSVERSAIS, COMO INSERIR ESTE TEMA NA MINHA DISCIPLINA?

Quero aqui fazer um aporte às palavras da professora Cristiane, pois esta percepção ela é captada por todos nós que estamos na linha de frente nas escolas, quando a colega diz: "Percebi nos alunos muito desconhecimento e fiquei muito preocupada com as falas hostis de alguns, principalmente daqueles que já são pais, quanto a questão da homossexualidade" realmente o caso é corriqueiro, pois precisamos trabalhar em conjunto, na realidade este tema é transdisciplinar, mas, encontra resistência no seio dos próprios professores, que teoricamente deveriam ser os primeiros a se posicionar do lado do direito da vida,da livre expressão e da escolha da opção sexual.

Contando historia: Certa vez estava eu nos idos de 1987, iniciando o 1º bimestre com uma turma de ensino médio (2° ano) noturno, uma turma com mais de 50 alunos, enorme como de costume no ensino público, ministrando aula de matemática, ao acabar de explicar a metéria, fiz a magna pergunta ENTENDERAM? Foi ai que dois alunos que eram homossexuais, levantaram a mão e falaram que não tinha entendido, nossa! Alguns alunos mais exaltados gritaram em coro dizendo “cala a boca ....” burra, ai tiver de intervir, lhes dizendo sobre minha posição como professor e sobre a escolha sexual de cada um, pois todos ali naquela sala eram iguais, que ninguém tinha o direito de criticar a vida particular dos colegas, tive que ameaçar, dizendo que iria tomar medidas drásticas, como colocar a disposição da coordenação pedagógica escolar aqueles que se mostrassem contrário a minha orientação, foi assim que consegui continuar meu trabalho, pelo menos ao longo do ano não tive problemas daquela monta, e não ouve o uso de termos jocosos na minha aula.

Por isso a intervenção do professor tem de ser imediata e precisa, mas, este trabalho deve ocorrer no âmbito do corpo de professores, pois já escutei várias vezes uma frase mágica:” NÃO TEM COMO EU INSERIR ESTE ASSUNTO NA MINHA DISCIPLINA”, diante disso e outros fatos é que não podemos esquecer, que existe uma resistência entre uma parte considerável, quero elogiar esta iniciativa da CLAM/IMS/UERJ, que desde de 2006 deu a muitos de nós a ter um posicionamento mais cientifico e qualificado sobre este tema em voga.

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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

HOMOFOBIA, o Professor não consegue mudar a realidade escolar

(1)“Ser diferente não é fácil. Mesmo em um ambiente que deveria garantir, teoricamente, a aceitação e a promoção da diversidade. Em Pernambuco, os alunos gays sentem na pele como os discursos politicamente corretos defendidos hoje não conseguem mudar a realidade das escolas estaduais. A homofobia persiste, embora seja velada. De acordo com a pesquisa "As rosas por trás dos espinhos: discursos e sentidos na formação de professores em face do debate da homofobia", do professor Luciano Freitas, os docentes não reproduzem os diálogos de preconceito, mas reclamam que não conseguem coibir práticas homofóbicas por falta de políticas públicas que impeçam isso. Sozinho, o professor não consegue mudar a realidade escolar. Principalmente quando a escola onde trabalha está localizada no seio das comunidades e sofre mais influência de pais preconceituosos...”
Diante deste relato, que posicionamento, como poderemos reverter este quadro lamentável e real?


1
. Mirella Marques. EDUCAÇÃO - Homofobia velada nas escolas.. Disponível em: http://www.sje.pe.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2451:educacao-homofobia-velada-nas-escolas-&catid=1:latest-news&Itemid=50>.
Acesso em: 15 nov. 2010. Extraído da “tese de mestrado "As rosas por trás dos espinhos: discursos e sentidos na formação de professores em face do debate da homofobia", do professor do departamento de Letras da UFPE, Luciano Freitas”.
IMPORTANTE: Por questões de ética e direitos de autoria, pedimos que ao fazer utilização deste trabalho para outros fins senão a leitura do mesmo, por gentileza o referencie devidamente e/ou informe a seus autores. Obrigado.

DESIGUALDADE DE GÊNERO CAMUFLADA

No Brasil ainda podemos ver que a desigualdade de gênero está arraigada na própria cultura, pois decorrem de alguns padrões de “cultura” e práticas sociais, que já tem sido trabalhada por meio de políticas públicas, sociedade e academias. Pode-se assim dizer que (1)"A violência contra a mulher é um fenômeno praticamente pancultural, porém os padrões de violência e suas causas são encontradas e compreendidas considerando-se os contextos sociais e culturais nos quais ocorrem”. E tem de continuar a ser combatido. É sabido que a supremacia masculina vem desde os primórdios, isto é, onde existia e existe em algumas culturas fatos que retrata a inferioridade da mulher e de sua posição hierárquica em relação a família, Hoje podemos vislumbrar que os espaços antes que era só para homens já estamos vendo a presença da mulher, apesar com algumas diferenças, seja em relação a salário ou posição autoridade. Já em relação a família percebe-se uma mulher sendo responsável pela manutenção da casa, que outrora era exclusividade dos homens como relata Prof. Sergio Carraro "As transformações são inegáveis, mas isso não quer dizer que as diferenças e as desigualdades de gênero tenham desaparecido”. No Brasil pode-se dizer que (2)“são incontáveis os casos de violência praticada contra a mulher no Brasil, que é um país marcado por uma ideologia sexista que estigmatiza o gênero feminino”. Esta desigualdade de gênero pode sim ser comparada com as mesmas sofridas pelos grupos da população LGBT, pois existe uma homofobia velada e camuflada, quando algumas famílias sabem que um filho ou filha decide ter uma orientação homossexual, é motivo de desespero e até desilusão, quando não os coloca para fora de casa e até renega os mesmo como seus filhos ou filhas. 2. MARCO, Carla Fernanda de. A desigualdade de gênero e a violência contra a mulher à luz da Convenção Interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher. Jus Navigandi, Teresina, ano 7, n. 60, 1 nov. 2002. Disponível em: . Acesso em: 14 nov. 2010. 1. RSMLAC. Violência Contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará) 25 de Novembro – Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra a Mulher de 2004. Disponovel em: http://www.redesaude.org.br/Homepage/Folhetos/25%20de%20Novembro%202004.pdf. Acesso em 14 nov. 2010.

IMPORTANTE: Por questões de ética e direitos de autoria, pedimos que ao fazer utilização deste trabalho para outros fins senão a leitura do mesmo, por gentileza o referencie devidamente e/ou informe a seus autores. Obrigado.

domingo, 14 de novembro de 2010

GÊNERO E SEU CONTEXTO SOCIAL

Podemos observar que gênero pode se referir ao conjunto de interações, relações, atributos, papéis, crenças e atitudes que de certa forma pode ou não está ligado a definição de homem e mulher no contexto social.

É sabido que na maioria das vezes ao longo das culturas as relações de gênero são cruéis, desiguais e desequilibradas no que se refere ao status quo atribuído ao gênero humano.

Pois se as relações de gênero, quando forem desiguais,tendem a aprofundar outras desigualdades socioculturais e a discriminação de cresce a nível de classe, de raça, posição social, graduação, idade, orientação sexual, etnia, deficiência, língua ou religião, entre outras.

Portanto, pode se dizer que os desequilíbrios de gênero podem se refletir dentro da sociedade e também na política e m suas praticas do dia a dia, assim como nas identidades, comportamentos das pessoas bem como nas suas atitudes.

Todos os atributos e papéis relacionados ao gênero nem sempre são determinados pelo sexo biológico.

Eles são construídos paulatinamente na história e na vida social que sofre transformações ao longo do tempo..

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

DIVERSIDADE CULTURAL E A ESCOLA

Segundo relata o Prof. Sergio Carrara dizendo que "Na escola há uma tendência a homogeneizar e que a escola tem uma antiga trajetória normatizadora e homogeneizadora, reproduzindo as desigualdades", realmente a pratica no dia a dia escolar demonstra este fato, que na realidade reproduz uma imposição das políticas educacionais vigentes, uma verdadeira muralha a ser transposta esta homogeneização tão quanto a normatização precisam ser mais bem trabalhadas discutidas no dia a dia, mais a academia esta abrindo os olhos e outros grupos da escola informal já detectaram este impasse, mas o que esta prendendo um avanço a meu ver são as grades curriculares as exigências nos Vestibulares e o ENEM por exemplo força as escolas a cumprirem de forma cabal conteúdos que serão cobrados em seus concursos, e de tal forma os professores se vêm encurralados a cumprir uma proposta conteudista e deixam de lado questões mais importantes como esta sendo discutido nesta Especialização sobre Gênero e Sexualidade, esta forma de ensino tem de ser revista e trabalhada de uma maneira mais objetiva e voltada para o ser humano como um todo.

No texto é citado, Laqueur já fazia questionamentos sobre o "por que as mulheres deviam continuar restritas aos âmbitos domésticos e sob a autoridade dos maridos?" e segundo o auto do texto a comunidade pensante da época usava ferramentas para se abalizarem de tal comportamento em relação da posição da mulher, e hoje é diferente?

Acho que não hoje se usa outros artifícios, ja é ponto pacífico que em muitas profissões em que o home era majoritário os salários se diferem mesmo a mulher ocupando a mesma função do homem. A educação é uma prática sociocultural onde seus atores de alguma forma perpetuam modelos arcaicos ou não.

Conteúdos e posicionamentos trocados entre professores e alunos de certa forma às muitas vezes aliciam e induzem seus alunos aos seus propósitos ou política educacional no qual este profissional está inserido se o professor combate a discriminação e promove a equidade seus alunos vão olhar de uma forma critica e diferente para estas desigualdades culturais que permeam no seio de nossa sociedade

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

SEMINÁRIO INTERNACIONAL TRARÁ EXPERIÊNCIAS INDÍGENAS DE NOVE PAÍSES DA AMAZÔNIA

SEMINÁRIO INTERNACIONAL TRARÁ EXPERIÊNCIAS INDÍGENAS

DE NOVE PAÍSES DA AMAZÔNIA


A atual conjuntura socioambiental dos povos e territórios indígenas nos países que partilham o bioma Amazônia tem características semelhantes: os movimentos indígenas amazônicos vivem hoje a transição da exclusiva luta pela terra para a consolidação do controle territorial. Por um lado demandam reconhecimento, visibilidade e respeito para suas práticas e saberes associados ao manejo de recursos naturais e, por outro, buscam ampliar habilidades para lidar com os desafios da gestão territorial. Para debater o impacto desses desafios, à escala da Amazônia, é indispensável trocar experiências e conhecimentos entre os povos indígenas e as políticas públicas desenvolvidas em cada país.


Com o objetivo de promover um balanço das experiências de mapeamentos participativos e de gestão territorial conduzidas na Amazônia Brasileira e hispânica, o Seminário Internacional: Mapeamentos Participativos e Gestão de Territórios Indígenas na Amazônia pretende reunir o estado da arte e os aprendizados das iniciativas, bem como abordagens, conceitos e metodologias empregadas avaliando suas repercussões para a garantia do bem estar e da autonomia dos povos indígenas. Entre os dias 15 e 19 de novembro, representantes do movimento indígena, da sociedade civil e de governos do Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana Inglesa e Guiana Francesa estarão reunidos na capital do estado do Acre, Rio Branco, para discutir essa agenda.

Durante o encontro, representantes de associações indígenas e técnicos de organizações parceiras irão apresentar conceitos e metodologias empregados nos processos de gestão territorial indígena nos diferentes países. O debate pretende promover um avanço na agenda da autonomia dos povos indígenas na gestão de seus territórios. A proposta é, também, contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas, que devem ter como eixo principal a garantia da titularidade e a integridade dos territórios indígenas na Amazônia.

Um dos pontos altos da programação é a Feira de Exposição de Experiências. A atividade, que acontece no Centro de Formação dos Povos da Floresta, é um espaço para que os participantes troquem informações, materiais e produtos relacionados aos conhecimentos acumulados de cada país.

O Seminário Internacional: Mapeamentos Participativos e Gestão de Territórios Indígenas na Amazônia é uma iniciativa de um amplo conjunto de organizações indígenas e não indígenas da Amazônia. O comitê executivo do evento é composto pela Comissão Pró-Indio do Acre (CPI Acre) e o Governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria Especial dos Povos Indígenas (SEPI), e de Meio Ambiente (SEMA) e pelo Instituto Internacional de Educação do Brasil (IIEB).

Informações: imprensa@iieb.org.br

Fonte: http://amazoniaindigena2010.blogspot.com/

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

PROJETO PEDAGÓGICO ESCOLAR: MEIO AMBIENTE E CIDADANIA

ESTADO DE MATO GROSSO
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – SEDUC
ASSESSORIA PEDAGÓGICA DE VÁRZEA GRANDE – MT
E.E. ELIZABETH MARIA BASTOS MINEIRO
MEIO AMBIENTE E CIDADANIA

ESCOLA ESTADUAL ELIZABETH MARIA BASTOS MINEIRO
R. 15, s/nº - CEP: 78.140-000
Bairro São Matheus – Várzea Grande – MT
Telefone: 3694-5300
E-mail institucional: vzg.ee.elizabethm.bm@seduc.mt.gov.br
EQUIPE TÉCNICA:
Mauro José Marques – Diretor
Louredir Rodrigues Benevides - Presidente do CDCE
Joaquim Ramos dos Santos Filho - Tesoureiro do CDCE
Shirley Marinho Teixeira – Secretária
Daiana Mamedes Cabral Machado – Coordenadora pedagógica
José Carlos Machado Cunha – Coordenador pedagógico
Lucyana Costa Sampaio Resende – Coordenadora pedagógica
Jefferson Ferreira – Articulador

IMPORTANTE: Por questões de ética e direitos de autoria, pedimos que ao fazer utilização deste trabalho para outros fins senão a leitura do mesmo, por gentileza o referencie devidamente e/ou entre em contato com seu autor. Obrigado.

PERÍODO: Fevereiro a dezembro de 2010
ÁREAS DE CONHECIMENTO :
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias
Ciências Humanas e suas Tecnologias
PÚBLICO ALVO: Comunidade escolar (comunidade interna) e externa

VÁRZEA GRANDE – MATO GROSSO
ANO DE 20XX

ESCOLA ESTADUAL “PROFESSORA ELIZABETH MARIA BASTOS

TÍTULO DO PROJETO: “MEIO AMBIENTE E CIDADANIA”

Várzea Grande-MT

20xx

SUMÁRIO

Abstract....................................................................03

Introdução................................................................04

Área de estudo..........................................................06

Objetivos...................................................................06

Objetivos gerais........................................................06

Objetivos específicos.................................................07

Apresentação das atividades.....................................08

Resultados esperados e indicadores de sucesso........08

Atividades complementares a serem trabalhadas......09

Impactos esperados...................................................10

Conclusão...................................................................11

Recursos materiais disponíveis e custos.....................11

Bibliografia..................................................................12

Cronograma.................................................................13

Resumo

Este projeto ambiental com caráter interdisciplinar não tem como objetivo subestimar ou substituir estudos nesta área mais de certa forma contribuir com uma porção da comunidade (SATO, 1996; MONTEIRO, 2002), trabalhando com Professores, Alunos, Corpo Técnico e de Apoio bem como a Comunidade.
Neste projeto sobre o Meio Ambiente e Cidadania teremos um enfoque sobre a Inclusão Social. Cada vez mais a responsabilidade social nos impõem a prover ações que ao longo do projeto serão tomadas e colocadas em questão.


Com o apoio do governo Federal, Estadual e Municipal com suas políticas públicas voltadas a comunidade, poderemos aplicar nas escolas com a busca continua para inserir na sociedade formando cidadãos críticos e sensibilizados com um futuro promissor para a humanidade, nas empresas visando uma qualidade de vida e bem estar nas empresas televisivas, radiocomunicativas e impressa no geral.

Estes são os temas abordados neste projeto no qual o foco será norteado por um tema bem discutido na sociedade "Inclusão Social", com seus subtemas implícitos que são a falta de água, esgoto e saneamento, lixo urbano e desemprego entre outros são problemas causadores do caos social, a urbanização é crescente, mas, não se pode perder o foco, isto é, crescer sem prejudicar a natureza que é um dos maiores desafios do Brasil.

Palavras chave

Escola, inclusão social cidadania, comunidade, meio ambiente, interdisciplinaridade.

Abstract

This ambient project with character to interdisciplinar does not have as objective or to substitute studies in this more than certain area forms to contribute with a portion of the community (SATO, 1996; HUNTER, 2002), working with professors, pupils and community In this project on the Environment and Citizenship - society Inclusion, Each time more the social responsibility of the taken actions is placed in question. In the government with public politics directed the community, in the companies aiming at a quality of life and welfare, in the schools with the search continues to insert in the society critical and sensetized citizens with a promising future for the humanity, in and all the other sectors of the society.

This is one of the boarded subjects in this project in which the focus will be guided by a subject argued in the society “society Inclusion well”, with implicit its subtemas that they are the water lack, sewer and sanitation, urban garbage and unemployment among others are causing problems of the society chaos, the urbanization are increasing, but, not if it can lose the focus, that is, to grow without harming the nature that is one of the biggest challenges of Brazil.

Words key

Citizenship, environment, interdisciplinaridade, water, society inclusion, communit

1. Introdução

Este projeto ambiental com caráter interdisciplinar onde será trabalhado em conjunto a outros subtemas, mas com o foco voltado para a inclusão social e cidadania, a falta de água, esgoto e saneamento, lixo urbano e desemprego entre outros são problemas causadores do caos social, a urbanização é crescente, mas, não se pode perder o foco, isto é, crescer sem prejudicar a natureza que é um dos maiores desafios do Brasil.

A ação educacional interdisciplinar visa contribuir nesta comunidade, com um trabalho consciente do processo de construção das estruturas sociais (Raynaut,2002), necessariamente integrará a ação do trabalho nas atividades cotidianas das famílias.

A educação na prática conduz a educação integradora que levará ao entendimento do trabalho como melhor forma de interagir como indivíduo e como membro de uma comunidade. Desta forma a educação prepara para a vida através do contato direto.

A inclusão social de uma forma ampla valoriza o individuo através das práticas sociais cuja finalidade está, entre outras coisas, tornar a escola um veículo onde se possam proporcionar condições para melhor qualidade de vida do indivíduo, de sua família, do seu bairro e da sua comunidade como um todo.

As questões sociais e ambientais são cada vez mais levadas em consideração nos currículos escolares. Sua importância se revela de forma indiscutível na formação dos indivíduos conscientes de sua responsabilidade consigo mesmo e com o planeta. É necessário os professores e a família ensinar cedo aos alunos e filhos respectivamente, que a saúde o bem estar deles depende amplamente da qualidade de sua vida de que levam.

Não é possível vislumbrar que se fora de um lugar ecologicamente correto pode se obter uma melhor qualidade de vida e que permanecendo em um lugar limpo, com água tratada e funcionando a rede de esgotos bem como e ingerindo alimentos saudáveis de preferência livre de agrotóxicos isto é insumos nocivos aos seres vivos. Para isto, este lugar deve ser conservado contra fatores poluidores.

As exigências da urbanização têm determinado uma situação na qual o aumento da produtividade é mais importante do que a estabilidade dos níveis produtivos. Por isto, observa-se na agropecuária, durante o último século, uma passagem acelerada de uma produção de subsistência que exaltava as características da estabilidade natural a uma produção para o mercado que dá prioridade a produção agropastoril e o consumismo desenfreado.

Tal consideração nos remete a repensar na relação existente ao trinômio entre a agricultura, meio ambiente e sociedade. Não somente o uso de insumos químicos tóxicos utilizados na produção e conservação de alimentos, mas também na qualidade de vida, no ser humano como parte deste contexto, u ser social que precisa ser tratado com uma ótica de proteção, inclusão, com acesso as facilidades e beneficies de uma vida com harmonia com a natureza.

Na verdade ainda existem técnicas e modos de produção agropecuária que ameaçam e desequilibra o meio natural tais como o aumento das fronteiras agrícolas, dentro de seu meio o ser humano precisa esta sensibilizado com os fatores que interferem para que este ser não tenha uma qualidade de vida descente, a inclusão social propicia uma integração entre o homem e a natureza.

Não é de se admirar que a exclusão social e também porque não falar na exclusão ambiental por falta de ações mitigadoras, de políticas publicas e por falta de uma educação inclusiva, o ser humano vem sofrendo e ate mesmo perdendo o foco do presente e das futuras gerações, sabe-se que apesar de que a biodiversidade oferece várias atividades no setor agropastoril que vem crescendo com a expansão da fronteira agrícola.

Incluindo ai desmatamentos, urbanização sem planejamento, a erosão genética, com práticas de manejo intensivo dos solos e animais, sem a devida cautela sem pensar nas gerações futuras. A importância crescente dada a qualidade de vida vem em apoio dessas interações multidisciplinares envolvendo a todos da comunidade para o bem estar social (VALLE, 2002).

Focado nestes problemas tão complexos, é imprescindível fomentar condições para a construção de nossa cidadania plena Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997) segundo esta publicação quando as questões ambientais forem bem realizadas em favor da sociedade, leva mudanças de comportamento pessoal e a atitudes e valores de cidadania que podem ter fortes conseqüências sócias.

Para isto devemos como educadores unidos com a sociedade manter vivo dentro do conceito de liberdade o direito a vida ao Estado de Direito que ganha corpo nos países em que a sociedade civil tem a possibilidade de participar e ter acesso no processo de orientação não somente política, mais também socioeconômica, educacional e ambiental. Para isso, nós como membros da sociedade com um todo, precisamos trabalhar com harmonia, para que os obstáculos que os impedem ter acesso a uma vida qualidade de vida digna.

Assim sendo, a comunidade local educadores, a família e as esferas governamentais com suas políticas públicas voltadas pra o bem comum, precisam estar unidos para procurar soluções adequadas, para uma vida melhor. É dessas preocupações que nasceu este projeto dentro na nossa visão como educadores e cidadãos.

Portanto, o presente projeto traduz a vontade do Escola Estadual Professora Elizabeth Maria Bastos Mineiro de participar ativamente na luta contra a degradação do meio ambiente e a exclusão social. Onde o foco é chamar a atenção de toda comunidade escolar do bairro onde esta escola esta inserida, com a participação dos pais, alunos, professores, funcionários administrativos da escola e do poder público.

Sobre a temática do meio ambiente, com visão na inclusão social, primando pela harmonia da natureza e a necessidade de conservá-la, protegê-la para as gerações futuras, tudo isto em busca da qualidade de vida igualitária para todos.

A realização deste projeto interdisciplinar irá fazer com que os estudos entre as ciências estejam preocupados não somente com o ensino clássico e secular propriamente dito, mas também com seu ideal de inclusão social e consciência ambiental(ZAPPONE,1999), na busca de sensibilizar toda esta comunidade, Assim, seus efeitos se manifestarão a curto e longo prazo no decorrer deste ano, mas, tem um caráter de continuidade subseqüente, não somente a nível local, mas porque não dizer de nossa cidade e de todo Estado de Mato Grosso.

1.1 Aérea de Estudo

A Escola Estadual Professora Elizabeth Maria Bastos Mineiro, está localizada no bairro do São Matheus, na rua Av principal s/nº , na cidade de Várzea grande- MT, uma área de XXX m² , com um número de 1200 alunos nas série do ensino básico e médio, este projeto será realizado com os alunos dos três turnos a saber Matutino, Vespertino e Noturno.

2. Objetivos

2.1 Objetivos gerais

  • Dar aos alunos desta escola a oportunidade de visualizar ou tomar consciência do verdadeiro sentido de inclusão social da harmonia funcional existente entre os seres vivos e meio ambiente, de maneira a colocar em evidência a importância da social e da igualdade de direitos;
  • Divulgar estratégias de preservação do meio ambiente e inclusão social;
  • Procurar sensibilizar toda comunidade em relação à Educação Ambiental, articulando-a à construção de cidadãos críticos em relação ao bem comum;

· Objetivando o estudo do meio Ambiente, considerando-se seus aspectos físicos, químicos e biológicos, incorporando, também, toda uma rede de relações socioeconômicas, culturais, políticas, ecológicas, éticas e estéticas (TELLES, 2002):

Promover a inclusão social com programas sócio-educativos trazendo a comunidade para dentro da escola, com oficinas de reciclagem de papel, artesanato,horta caseira, cultivo de plantas medicinais, culinária, produtos de limpeza e jogos.

Segundo Guarim,(1996), aqui em Mato Grosso, já se tem um estudo direcionado em plantas nativas, tais como frutos comestíveis: pequi, siputá, coroa - de frade, marmeladas, e uma gama de plantas encontradas em regiões de Cerrados, Pantanal e Floresta Amazônicas, com um alto potencial medicinal.

2.2 Objetivos específicos

  • Capacitar 100 (cem) monitores de toda comunidade dentro de todos os seguimentos, para dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos nas oficinas;
  • Propiciar aos alunos a compreensão da importância da inclusão social como uma ferramenta para se obter uma melhor qualidade de vida;
  • Iniciar um convênio entre a Escola e o centro comunitário do bairro São Mateus promovendo palestras sobre o uso e conservação das plantas medicinais a serem utilizadas como fontes de medicamentos no tratamento fitoterápico alternativo, sob supervisão de profissionais especializados nesta área;
  • Desenvolver na comunidade local um espírito empreendedor de forma que, frente a alguma necessidade econômica, possam colaborar através do aumento da renda familiar, aplicando os conhecimentos obtidos nas oficinas.

3. Apresentação das atividades

Este projeto será realizado num período de 12 meses. Compreende as seguintes atividades: implantação de uma horta na escola e nos lares, cultivo de plantas medicinais e produção de artesanato, criando assim uma conscientização ambiental junto a comunidade.

O homem não pode ser separado do convívio da natureza, pelo contrário, deve buscar uma compreensão através da articulação entre o biológico, social e o antropológico, e que a chave da natureza se encontra na cultura dos povos(CAMPOS, 2004).

Os resultados deste projeto serão divulgados na mídia e no site da SEDUC-MT. Seu impacto fundamental será o de promover a formação de uma de uma consciência de inclusão social de preservação e conservação ambiental formando cidadãos com a participação de pais de alunos, professores e funcionários da escola e comunidade local.

4. Resultados esperados e indicadores de sucesso

  • Produção de trabalhos com reciclagem de papel, com a produção de sacolas, caixa para presentes, cartões comemorativos que serão expostos e vendidos para a comunidade local ou municipal. A partir do terceiro mês de execução do projeto;
  • 100 litros de detergente vendidos por mês a partir do segundo mês de execução do projeto;
  • Toda produção de hortaliças que poderão ser, utilizados para merenda escolar, e sensibilizando a comunidade sobre o cultivo de plantas sem agrotóxicos;
  • Implantar viveiro de plantas medicinais cultivadas que fornecidas vendidas a comunidade local;
  • O Dinheiro Arrecadado poderá ser usado com o aval do conselho escolar na capacitação de professores e funcionários da escola, monitores e de lideres da comunidade;

Atingir Mais de 2.000 pessoas integrando e/ou participando na luta contra a degradação do meio ambiente e contra a exclusão social.

4.1 Atividades complementares a serem trabalhadas.

1. Apresentação do projeto à direção da escola, professores e alunos;

2. Planejamento e discussão do Projeto;

3. Seleção da bibliografia e preparação de textos e atividades a serem utilizadas pelos alunos para entendimento do projeto.

4. Organização dos grupos de alunos para as tarefas a serem realizadas, ficando cada grupo composto de 5 alunos, mediado por um professor orientador;

5. Reconhecimento área e limites a serem estudados, noções de geometria;

6. Identificação dos problemas sócio-ambientais propondo soluções;

7. Resgate da História, cultura e tradições do bairro;

8. Elaboração de cartazes e painéis por cada um dos grupos, apresentação e discussão dos painéis,

9. Pesquisa sobre a História da escola e da cidade;

10. Dinâmica de percepção ambiental através de fotos tiradas ao longo de uma caminhada realizada pelos alunos, divididos em grupos para verificar poluição visual, lixo urbano, oferta de água e esgoto e paisagismo, realizar cálculos estimativos com as unidades de medida;

11. Realização de uma oficina de reciclagem de papel e outros lixos que podem ser reciclados e que foram coletados seletivamente na escola;

12. Palestra sobre Plantas medicinais quanto ao uso e plantio;

13. Atividade de ajardinamento e horta caseira;

14. Concurso de paródia e frases com conotações sócio-ambientais ;

15. Introdução a analise de gráficos, envolvendo dados de temperatura e umidade e qualidade do ar;

16. Aspectos socioeconômicos e culturais;

17. Uso do solo, classificação geológica;

18. Poluição sonora realizando cálculos em decibéis, em pontos estratégicos e fazer comparações;

19. Concursos de cartazes sobre Poluição Ambiental, com representação em gráficos;

5. Impactos esperados

  • Com este projeto pretende-se atingir toda comunidade que compreendem a importância do meio ambiente e das questões sociais;
  • Disponibilidade (a favor da sociedade brasileira e/ou da humanidade) de pessoas respeitosas de princípios básicos de uma vida saudável e capazes de criticar e transformar beneficamente realidades relativas ao meio ambiente;
  • Fortalecimento do processo educativo interdisciplinar que associa a escola à realidade do dia a dia com a comunidade, tornando-a participante do projeto de inclusão social do homem no ambiente;

· Prover Extensão para o uso medicina alternativa baseada nas virtudes de plantas medicinais sob supervisão de profissional da área;

· Formação de uma consciência ecológica e cooperativa entre pais de alunos, professores e funcionários administrativos da Escola Estadual “Professora Elizabeth Maria Bastos Mineiro”. Com um Planejamento e discussão do Projeto, tendo em vista que estudo do meio ambiente segue orientação para os trabalhos serem contempladas em todas as aéreas do conhecimento (MATO GROSSO, 2001).

6. Professores Envolvidos por aérea do conhecimento

· Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

· Ciências da Natureza e Matemática

· Ciências Humanas e Sociais

7. Conclusão

A educação sócio-ambiental pode ser considerada um importante instrumento para subsidiar os caminhos da transformação por meio da sensibilização individual e coletiva e pela constituição de forças endógenas de desenvolvimento, em que se respeite a diversidade cultural e biológica. São diversos pontos de vista face ao tema que levantam diferentes reflexões culminando em um dos grandes desafios da humanidade neste século XXI: fomentar a melhoria da qualidade de vida por meio da solidariedade, emancipação e uso racional dos recursos naturais.

8. Recursos Materiais Disponíveis e Custos

Materiais

Quantidade

Valor unitário

Valor total

Mudas de plantas medicinais

100 unidades

R$ 2,00

200,0

Cartolina

500 folhas

R$ 0,5

50,00

Trena

05 unidades

R$ 10,00

50,00

Cordão

Materiais de escritório

R$ 100,00

100,00

Vidraria para o laboratório de Química

R$ 1000,00

1000,00

Produtos Químicos para produção de detergentes

R$ 500,00

500,00

Areia preta para os viveiros

Duas cargas

R$ 200,00

400,00

Telas para pintura

1m x 1 m - 50 telas

R$ 25, 00

1250,00

Pás , enxadas e cutelos

Duas de cada

R$ 150,00

150,00

R$ 400,00

800,00

Tintas diversas para tela e pinceis

R$ 500,00

500,00

Subtotal

R$ 8.000,00

OBS: ATUALIZE E ACRESCENTE OS VALORES.

XI – BIBLIOGRAFIA

Zappone, R.M.Z. Teoria e Práticas Escolares, 1ª edição. Editora JM, Araraquara – SP.1999. p20,31,146.

SATO,M. in Cadernos Neruda, Educação Ambiental, Editora UFMT, nº 5 dez/1996.pp 49-58.

Monteiro, R. S. Educação Ambiental em Mato Grosso, Brasília-DF, Ministério da Integração Nacional, UFMT, 2002.p137.

Parâmetros Curriculares nacionais (PCN): Meio Ambiente: Saúde/ Ministério d Educação. Secretaria da Educação. 3ª Ed. Brasília-DF. 2001. p25.

Telles, M.Q.Vivencias Intergradas com o meio Ambiente. Sá Editora. São Paulo-SP. 2002. p31.

Parâmetros Curriculares nacionais(PCN): Pluralidade Cultural: Orientação Sexual/ Ministério d Educação. Secretaria da Educação. 3ª Ed. Brasília-DF. 2001. p25.

Campos, M. C. A . Pantanal mato-grossense: O Semantismo das águas profundas. Cuiabá-MT: Ed. Entrtelinhas. 2004. p31.

Valle, C. E. Qualidade Ambiental :ISO 14000/ 4ª ed. São Paulo-SP. Senac-SP. Brasil.2002.p57.

Mato Grosso, Secretaria de Estado de Educação. Escola Ciclada de mato Grosso: novos tempos e espaços para ensinar, aprender a sentir, ser feliz. Cuiabá-MT. Seduc. 2001.p.109

Raynaut, C. [et al]. Desenvolvimento e Meio ambiente: em busca da interdisciplinaridade, pesquisas urbanas e rurais/ ed. Da UFPR.Curitiba-PR.2002.p.10.

XI - Cronograma

ETAPAS

1ª SEMANA

20 a 27/04/09

2ª SEMANA

29/04 a 03/07/09

1ª SEMANA

05 a 10/08/09

2ª SEMANA

12/08 a 17/011/09

- Planejamento.

X

-Apresentação do Projeto

X

-Formação da equipe de trabalho.

X

-Levantamento bibliográfico.

X

X

-Elaboração do projeto.

X

X

-Preparação de material didático e oficinas

X

X

X

X

-Reunião par avaliação.

X

X

X

- Coleta e analise do material, seguida de observações do meio ambiente.

X

X

X

-Discussão dos dados obtidos.

X

X

X

X

-Oficinas

X

X

X

- Elaboração de gráficos, textos, poemas maquetes, feitos pelos alunos com posterior exposição dos mesmos a comunidade.

X

X

X

- Avaliação

X

X

- Relatório parcial

- Exposição educativa cultural

- Relatório final

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