terça-feira, 17 de maio de 2011

FUNGOS

REINO FUNGI

CARACTERÍSTICAS GERAIS

            Durante muito tempo, os fungos foram considerados como vegetais e, somente a partir de 1969, passaram a ser classificados em um reino à parte.

            Os fungos apresentam um conjunto de características próprias que permitem sua diferenciação das plantas: não sintetizam clorofila, não tem celulose na sue parede celular, exceto alguns fungos aquáticos e não armazenam amido como substância de reserva.

            A presença de substâncias quitinosas na parede da maior parte das espécies fúngicas e a sua capacidade de depositar glicogênio os assemelham às células animais.

            Os fungos são seres vivos eucarióticos, com um só núcleo, como as leveduras, ou multinucleados, como se observa entre os fungos filamentosos ou bolores.
Seu citoplasma contém mitocôndrias e retículo endoplasmático rugoso.

            São heterotróficos e nutrem-se de matéria orgânica morta - fungos saprofíticos, ou viva, fungos parasitários.

            Suas células possuem vida independente e não se reúnem para formar tecidos verdadeiros.

            Os componentes principais da parede celular são hexoses e hexoaminas, que formam mananas, ducanas e galactanas. Alguns fungos têm parede rica em quitina (N-acetil glicosamina), outros possuem complexos polissacarídios e proteínas, com predominância de cisteína.

            Fungos do gênero Cryptococcus, como o Cryptococcus neoformans apresentam cápsula de natureza polissacarídica, que envolve a parede celular.

            Protoplastos de fungos podem ser obtidos peloo tratamento de seus cultivos, em condições hipertônicas, com enzimas de origem bacteriana ou extraídas do caracol Helix pomatia.

            Os fungos são ubíquos, encontrando-se no solo, na água, nos vegetais, em animals, no homem e em detritos, em geral. O vento age como importante veiculo de dispersão de seus propágulos e fragmentos de hifa.


ESTRUTURA DOS FUNGOS

            Os fungos podem se desenvolver em meios de cultivo especiais formando colônias de dois tipos:
            - leveduriformes;
            - filamentosas.

            As colônias leveduriformes são pastosas ou cremosas, formadas por microrganismos unicelulares que cumprem as funções vegetativas e reprodutivas.

            As colônias filamentosas podem ser algodonosas, aveludadas ou pulverulentas; são constituídas fundamentalmente por elementos multicelulares em forma de tubo as hifas.

            As hifas podem ser contínuas ou cenocíticas e tabicadas ou septadas. Possuem hifas septadas os fungos das Divisões Ascomycota, Basidiomycota e Deuteromycota e hifas cenocíticas, os das Divisões Mastigomycota e Zygomycota.

Ao conjunto de hifas, dá-se o nome de micélio. O micélio que se desenvolve no interior do substrato, funcionando também como elemento de sustentação e de absorção de nutrientes, é chamado de micélio vegetativo.

O micélio que se projeta na superficie e cresce acima do meio de cultivo é o micélio aéreo.

Quando o micélio aéreo se diferencia para sustentar os corpos de frutificação ou propágulos, constitui o micélio reprodutivo.

            Os propágulos ou órgãos de disseminação dos fungos são classificados, segundo sua origem, em externos e intemos, sexuados e assexuados. 

Embora o micélio vegetativo não tenha especificamente funções de reprodução, alguns fragmentos de hifa podem se desprender do micélio vegetativo e cumprir funções de propagação, uma vez que as células fúngicas são autônomas.

            Estes elementos são denominados de taloconídios e compreendem os:
            - blastoconídios,
            - artroconídios
            - clamidoconídios.

            Os blastoconídios, também denominados gêmulas, são comuns nas leveduras e se derivam por brotamento da célula-mãe. As vezes, os blastoconídios permanecem ligados à célula-mãe, formando cadeias, as pseudo-hifas, cujo conjunto é o pseudomicélio.

Os artroconídios são formados por fragmentação das hifas em segmentos retangulares. São encontratos nos fungos do gênero Geotrichum, em Coccidioides immitis e em dermatófitos.

Os clamidoconídios têm função de resistência, semelhante a dos esporos bacterianos. São células, geralmente arredondadas, de volume aumentado, com paredes duplas e espessas, nas quis se concentra o citoplasma. 

Sua localização no micélio pode ser apical ou intercalar. Formam-se em condições ambientais adversas, como escassez de nutrientes, de água e temperaturas não favoráveis ao desenvolvimento fúngico.

Entre outras estruturas de resistência devem ser mencionados os esclerócios ou esclerotos, que são corpúsculos duros e parenquimatosos, formados pelo conjunto de hifas e que permanecem em estado de dormência, até o aparecimento de condições adequadas para sua germinação. 

São encontrados em espécies de fungos das Divisões Ascomycota, Basidiomycota e Deuteromycota.

REPRODUÇÃO DOS FUNGOS

            Os fungos se reproduzem em ciclos assexuais, sexuais e parassexuais.
            Segundo Alexoupolos, a reprodução assexuada abrange quatro modalidades:
            1) fragmentação de artroconídios;
            2) fissão de células somáticas;
            3) brotamento ou gemulação do blastoconídios-mãe;
            4) produção de conídios.

            Os conídios representam o modo mais comum de reprodução assexuada; são produzidos pelas transformações do sistema vegetativo do próprie micélio. As células que dão origem aos conídios são denominadas células conidiogênicas.

            Os conídios podem ser hialinos ou pigmenntados, geralmente escuros - os feoconídios; apreentar formas diferentes— esféricos, fusiformes, cilíndricos, piriformes etc; ter parede lisa ou rugosa; serem formados de uma só célula ou terem septos em um ou dois planos; apresentar-se isolados ou agrupados.

            As hifas podem produzir ramificações, algumas em plano perpendicular ao micélio, originando os conidióforos, a partir dos quais se formarão os conídios. Normalmente , os conídios se originam no extremo do conidióforo, que pode ser ramificado ou não. 

Outras vezes, o que não é muito freqüente, nascem em qualquer parte do micélio vegetativo, e neste caso são chamados de conídios sésseis, como no Trichophyton rubrum.
            O conidióforo e a célula conidiogênica podem formar estruturas bem diferenciadas, peculiares, o aparelho de frutificação, também denominado de conidiação que permite a identificação de alguns fungos patogênicos.

            No aparelho de conidiação tipo aspergilo, os conídios formam cadeias sobre fiálides, estruturas em forma de garrafa, em torno de uma vesícula que é uma dilatação na extremidade do conidióforo.

Conídios de Aspergillus agrupados em forma de cabeça, ao redor de uma vesícula.

            Nos penicílios falta a vesícula na extremidade dos conidióforos que se ramificam dando a aparência de pincel.

            Como no aspergilo, os conídios formam cadeias que se distribuem sobre as fiálides.

            Quando um fungo filamentoso forma coníios de tamanhos diferentes, o maior será designado como macroconídio e o menor microconíidio.

            Alguns fungos formam um corpo de frutificação piriforme denominado picnídio, dentro do qual se desenvolvem os conidióforos, com seus conídios—os picnidioconidios.

Os propágulos assexuados internos se originam de esporângios globosos, por um processo de clivagem de seu citoplasma, e são conhecidos como esporoangiosporos ou esporos. Pela ruptura do esporângio, os esporos são liberados.

Os esporos sexuados se originam da fusão de estruturas diferenciadas com caráter de sexualidade. O núcleo haplóide de uma célula doadora funde-se com o núcleo haplóide de uma célula receptora, formando um zigoto. Posteriormente, por divisão meiótica, originam-se quatro ou oito núcleos haplóides, alguns dos quais se recombinarão, geneticamente.

REPRODUÇÃO SEXUADA

            Os esporos sexuados internos são chamados ascosporos e se formam no interior de estruturas em forma de saco, denominadas ascos. Os ascos podem ser simples, como em leveduras dos gêneros Saccharomyces e Hansenula, ou se distribuir em lóculos ou cavidades do micélio, dentro de um estroma, o ascostroma ou ainda ester contidos em corpos de frutificação, os ascocarpos.

            Três tipos de ascocarpos são bem conhecidos: cleistotécio, peritécio e apotécio.
            O cleistotécio é uma estrutura globosa, fechada, de parede formada por hifas muito unidas, com um número indeterminado de ascos, contendo cada um oito ascosporos.

            O peritécio é uma estrutura geralmente piriforme, dentro da qual os ascos nascem de uma camada hemenical e se dispõem em paliçada, exemplo, Leptosphaeria senegalensis, Neotestudina rosatii.

            O apotécio é um ascocarpo aberto, em forma de cálice onde se localizam os ascos.

 Os fungos que se reproduzem por ascosporos ou basidiosporos são fungos perfeitos. As formas sexuadas são esporádicas e contribuem, através da recombinação genética, para o aperfeiçoamento da espécie. 

Em geral, estes fungos produzem também estruturas assexuadas, os conídios que asseguram sue disseminação. 

Muitos fungos, nos quais não foi até agora reconhecida a forma sexuada de reprodução, são incluídos entre os fungos imperfeitos. Quando é descrita a forma perfeita de um fungo, essa recebe uma outra denominação. 

Por exemplo, o fungo leveduriforme, Cryptococcus neoformans, em sue fase perfeita é denominado Filobasidiella neoformans.

            A fase sexuada dos fungos é denominada te teleomórfica e a fase assexuada de anamórfica.

            A maior parte das leveduras se reproduzem assexuadamente por brotamento ou gemulação e por fissão binária. No processo de brotamento, a célula-mãe origina um broto, o blastoconídio que cresce, recebe um núcleo após a divisão do núcleoda célula-mãe. 

Na fissão binária, a célula-mãe se divide em duas células de tamanhos iguais, de forma semelhante a que ocorre com as. bactérias. 

No seu ciclo evolutivo, algumas leve auras, como Saccharomyces cerevisiae, podem originar esporos sexuados, ascosporos, depois que duas células experimentam fusão celular e nuclear, seguida de meiose.

            O fenômeno de parassexualidade foi demonstrado em Aspergillus. Consiste na fusão de hifas e formação de um heterocarion que contém núcleos haplóides. 

Às vezes, estes núcleos se fundem e originam núcleos diplóides, heterozigóticos, cujos cromossomas homólogos sofrem recombinação duruante a mitose. Apesar destes recombinantes serem raros, o ciclo parassexual é importante na evolução de alguns fungos. 

METABOLISMO

            Os fungos são microrganismos heterotróficos e, em sue maioria, aeróbios obrigatórios. No entanto, certas leveduras fermentadoras, aeróbias facultativas, se desenvolvem em ambientes com pouco oxigênio ou mesmo na ausência deste elemento.
            Os fungos podem germinar, ainda que lentamente, em atmosfera de reduzida quantidade de oxigênio. O crescimento vegetativo e a reprodução assexuada ocorrem nessas condições, enquanto a reprodução sexuada se efetua apenas em atmosfera rica em oxigênio.

            Em condições aeróbicas, a via da hexose monofosfato é a responsável por 30% da glicó1ise. Sob condições anaeróbicas, a via clássica, usada pela maioria das leveduras, é a de Embden-Meyerhof, que resulta na formação de piruvato.

            Algumas leveduras, como o Saccharomyces cerevisiae fazem o processo de fermentação alcoó1ica de grande importancia industrial, na fabricação de bebidas e na panificação.
            Os fungos produzem enzimas como lipases, invertases, lactases, proteinases, amilases etc., que hidrolisam o substrato tornando-o assimilável através de mecanismos de transporte ativo e passivo. 

Alguns substratos podem induzir a formação de enzimas degradativas; há fungos que hidrolisam substâncias orgânicas, como quitina, osso, couro, inclusive materiais plásticos.

            Muitas espécies fúngicas podem se desenvolver em meios mínimos, contendo amônia ou nitritos, como fontes de nitrogênio. As substãâncias orgânicas, de preferência, são carboidratos simples como D-glicose e sais minerais como sulfatos e fosfatos.
            Oligoelementos como ferro, zinco, manganês, cobre, molibdênio e cálcio são exigidos em pequenas quantidades. No entanto, alguns fungos requerem fatores de crescimento, que não conseguem sintetizar, em especial, vitaminas, como tiamina, biotina, riboflavina, ácido pantotênico etc.

            Os fungos, como todos os seres vivos, necessitam de água para o seu desenvolvimento. Alguns são halofílicos, crescendo em ambiente com elevada concentração de sal.

            A temperatura de crescimento abrange uma larga faixa, havendo espécies psicrôfilas, mesófilas e termófilas. Os fungos de importância médica, em geral, são mesófilos, apresentando temperatura ótima, entre 20° e 30°C.

            Os fungos podem ter morfologia diferente, segundo as condições nutricionais e a temperatura de seu desenvolvimento. O fenômeno de variação morfolôgica mais importante em micologia médica é o dimorfismo, que se expressa por um crescimento micelial entre 22° e 28°C e leveduriforme entre 35°C e 37°C. 

Em geral, essas formas são reversíveis. A fase micelial (M) ou saprofítica é a forma infectante e está presente no solo, nas plantas etc. A fase leveduriforme (L ou Y) ou parasitaria é encontrada nos tecidos. 

Este fenômeno é conhecido como dimorfismo fúngico e se observe entre fungos de importância médica, como Histoplasma capsulatum, Blastomyces dermatitidis, Paracoccidioides brasiliensis, Sporothrix schenckii. Na Candida albicans a forma saprofítica infectante é a leveduriforme e a forma parasitária, isolada dos tecidos, é a micelial. 

Em laboratório, é possível reproduzir o dimorfismo mediante variações de temperatura de incubação, de tensão de O2 e de meios de cultura específicos. 

Desta forma foi possível classificar como dimórficos, fungos nos quais era conhecida apenas uma das formas, por exemplo, os agentes de cromoblastomicose.

            O pleomorfismo nos dermatófitos se expressa através da perda das estruturas de reprodução ou conídios, com variações morfológicas da colônia. Essas estruturas podem ser recuperadas nos retro cultivos, após a inoculação em animais de laboratório ou em meios enriquecidos com terra.
            Ainda que o pH mais favorável ao desenvolvimento dos fungos esteja entre 5, 6 e 7, a maioria dos fungos tolera amplas variações de pH. 

Os fungos filamentosos podem crescer na faixa entre 1,5 e 11, mas as leveduras não toleram pH alcalino. Muitas vezes, a pigmentação dos fungos está relacionada com o pH do substrato. 

Os meios com pH entre 5 e 6, com elevadas concentrações de açúcar, alta pressão osmótica, taiss como geléias, favorecem o desenvolvimento dos fungos nas porções em contato com o ar.

            O crescimento dos fungos é mais lento que o das bactérias e sues culturas precisam, em média, de 7 a 15 dias, ou mais de incubação. Com a finalidade de evitar o desenvolvimento bacteriano, que pode inibir ou se sobrepor ao do fungo, é necessário incorporar aos meios de cultura, antibacterianos de largo espectro, como o cloranfenicol. 

Também pode-se acrescentar cicloheximida para diminuir o crescimento de fungos saprófitas contaminantes, de cultivos de fungos patogênicos.

            Muitas espécies fúngicas exigem luz para seu desenvolvimento; outras são por ela inibidos e outras ainda mostram-se indiferentes a este agente. Em geral, a luz solar direta, devido à radiação ultravioleta, é elemento fungicida.

            Por diferentes processos, os fungos podem elaborar vários metabó1itos, como antibióticos, dos quais a penicilina é o mais conhecido e micotoxinas, como aflatoxinas, que Ihes conferem vantagens seletivas.


CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS

            O Reino Fungi é dividido em seis filos ou divisões dos quais quatro são de importância médica: Zygomycota, Ascomycota, Basidiomycota e Deuteromycota.

DIVISÃO ZYGOMYCOTA

            Inclui fungos de micélio cenocítico, ainda que septos podem separar estruturas como os esporângios. A reprodução pode ser sexuada, pela formação de zigosporos e assexuada com a produção de esporos, os esporangiosporos, no interior dos esporangios.

            Os fungos de interesse médico se encontram nas ordens Mucorales e Entomophthorales.

DIVISÃO ASCOMYCOTA

            Agrupa fungos de hifas septadas, sendo o septo incompleto, com os típicos corpos de Woronin. A sua principal característica é o asco, estrutura em forma de saco ou bolsa, no interior do qual são produzidos os ascosporos, esporos sexuados, com forma, número e cor variáveis para cada espécie. 

Algumas espéeies produzem ascocarpos e ascostromas no interior dos quais se formam os ascos Conídios, propágulos assexuados. são também encontrados.

            As espécies patogênicas para o homem se classificam em três classes: Hemiascomycetes, Loculoascomycetes e Plectomycetes.

DIVISÃO BASIDIOMYCOTA

            Compreende fungos de hifas septadas, que se caracterizam pela produção de esporos sexuados, os basidiosporos, típicos de cada espécie. Conídios ou propágulos assexuados podem ser encontrados. 

A espécie patogênica mais importante se enquadra na classe Teliomycetes.

DlVISÃO DEUTEROMYCOTA

            Engloba fungos de hifas septadas que se multiplicam apenas por conídios e por isso são conhecidos como Fungos Imperfeitos. Os conídios podem ser exógenos ou estar contidos em estruturas como os picnídios. 

Entre os Deuteromycota se encontra a maior parte dos fungos de importância médica.
Fonte:








quarta-feira, 11 de maio de 2011

PLANTAS MEDICINAIS: RECEITAS COM BERINJELA


Suco de berinjela reduz o mau colesterol e ajuda a emagrecer


Quem nunca ouviu falar em suco de berinjela, ou a água de berinjela para ajudar a emagrecer. Existem estudos sobre o auxilio da berinjela na redução das taxas do colesterol, mas nada ainda foi realmente confirmado. Para emagrecer ainda não existe nenhum tipo de estudo, mas naturalistas aconselham seu consumo, tanto para evitar pressão alta e diabetes como para saciar a fome.



Sucos de berinjela

Usar o suco de berinjela com frutas como limão, laranja, abacaxi, mamão e até chá verde pode sim ajudar, pois ela pode sustentar bastante, mas se não tiver uma alimentação bem balanceada não vão adiantar muito.
Seria bom tomar os sucos como lanches, ou até em jejum batidos com linhaça, o que seria melhor ainda para o funcionamento geral do organismo. Estes sucos saciam a fome e ajudam o intestino. E quando aliados a uma boa alimentação pode sim ajudar no emagrecimento. Faça seu suco com frutas à sua escolha e use adoçantes para tempera-lo. Beba 2 ou 3 vezes por dia, evitando as frutas ácidas em jejum, pois a acidez pode prejudicar pessoas propensas a problemas estomacais.

Berinjela em nosso cardápio
Esse legume é sim muito saboroso e pode ser incluído em saladas temperadas com vinagre de maçã ou limão, um pouco de gengibre e pouco sal. Assim como é uma boa opção para substituir a massa da lasanha. Seja como for tente incluir este legume, que cientificamente é considerado uma fruta.

Curiosidade
BerinGela ou BerinJela?
As duas maneiras estão corretas, sendo com G no português de Portugal e com J no Brasil.

Suco de Berinjela para Emagrecer
São cada vez mais as pessoas a optarem por emagrecer graças ao suco da beringela. Trata-se de uma dieta com origem no Brasil. 

Para que este método funcione, é preciso tomar a beringela logo pela manhã, em jejum, e repetir duas vezes ao longo do dia, uma ao almoço e outra ao jantar. O suco sem açúcar deve assim ser tomado três vezes ao dia, de 30 a 40 minutos antes de cada refeição. 

Como preparar o suco? 

Escolha uma beringela. Não lhe retire a casca. Lave-a e pique em bocados pequeninos. Coloque-a no liquidificador com um pouco de água. Não deixe que fique muito batida. Escoe o líquido que obteve. Tome de manhã, 30 minutos antes do pequeno-almoço, em jejum. Repite aquando do almoço e do jantar. 

Como funciona? 

A qualidade fibrosa da beringela permitir-lhe-á deste modo ter a sensação de estar satisfeita, de já não ter fome, reduzindo assim o seu apetite para a refeição que se aproxima. 

Além de excelente para a perda de peso, também é aconselhada para combater os níveis altos de colesterol no sangue. 

Não se esqueça porém que não perderá peso se apenas bebe o suco de beringela. Também deve ter cuidado com o que come. Nenhuma dieta funciona sem que se tenha um mínimo de cuidado com o nosso regime alimentar.
FONTE:http://elizabethprovidasaudavel.blogspot.com/2010/03/suco-de-berinjela-reduz-em-30-o-mau.html

PLANTAS MEDICINAIS: SUCO DE BERINJELA X COLESTEROL

Suco de berinjela reduz em 30% o mau colesterol e ainda ajuda a emagrecer

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Berinjela faz bem ao coração. A crença popular está próxima da confirmação científica e promete transformar o legume na panacéia do momento, posto já ocupado pelo brócolis e pelo espinafre.

Um estudo experimental realizado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) comprovou que o suco de berinjela é um ótimo remédio no combate ao colesterol LDL – o mais nocivo ao organismo.

Realizada em coelhos, a pesquisa demonstra que o uso do legume reduziu em quase 30% o colesterol no organismo dos animais, o que sugere benefícios também para humanos.

"O suco de berinjela pode representar um tratamento alternativo e de baixo custo para as doenças cardiovasculares, responsáveis por 25% das mortes em todo o mundo", afirma o cardiologista Paulo Afonso Ribeiro Jorge, autor do estudo publicado na última edição da revista Arquivos Brasileiros de Cardiologia.

Ele está partindo para uma segunda etapa da pesquisa, agora com 20 pacientes. Pelos próximos três meses, voluntários vão tomar suco de berinjela todos os dias. Ao longo do experimento, testes clínicos vão medir os níveis de gordura.

Se houver de fato uma redução do colesterol, poderá se fazer o controle de doenças do coração com uma receita bem natural: um terço de berinjela com casca, batido no liquidificador com um copo de água ou suco de laranja. Tomar três vezes ao dia.

A berinjela é rica em vitaminas A, B1, B2, B5 e C e o suco do legume age como um antioxidante. Esse efeito pode corrigir defeitos na parede das artérias provocados pelo colesterol alto.

O suco também reduz a absorção do colesterol no intestino. Inúmeros trabalhos científicos já constataram que o controle do colesterol reduz o número de infartos em até 42%.

Entre os animais, os efeitos foram bem animadores. Os resultados dos testes revelam que entre os coelhos que receberam alimentação rica em colesterol, o teor de gordura cresceu 2.183%. Os que tomaram suco de berinjela apresentaram uma redução de 19% no colesterol total.

Na contagem do colesterol LDL, o vilão do coração, os ganhos foram ainda mais expressivos. Nos animais que se empanturraram de gordura, ele subiu 4.875%, enquanto os que receberam o suco sofreram uma redução de 29% nessa substância.

Além de uma boa notícia para a saúde, o suco de berinjela também traz ganhos estéticos: como perde-se gordura pode se transformar em um ótimo ingrediente para dietas de emagrecimento.

 Fonte: ELIANE TRINDADE

PLANTAS MEDICINAIS: SUCO DE BETERRABA X PRESSÃO ARTERIAL

 SUCO DE BETERRABA BAIXA PRESSÃO ARTERIAL
Pesquisa britânica publicada na revista Hipertension, afirma que o consumo de meio litro de suco de beterraba por dia pode ajudar a baixar a pressão arterial. A substância chave encontrada nesse vegetal é o nitrato, que também existe nos alimentos verde-escuros e folhosos. Os estudiosos usaram voluntários saudáveis para pesquisa.

Concluíram que a pressão arterial deles diminuiu uma hora depois de consumido o suco de beterraba, mas o efeito era mais forte depois de três a quatro horas. E continuava a ser sentido até 24 horas depois de tomada a bebida.

Outra conclusão da pesquisa, é que consumir suco de beterraba e outros vegetais ricos em nitrato constituem maneira simples de manter um sistema cardiovascular saudável.

Esta hortaliça é recomendada também para anêmicos por sua riqueza em ferro, para quem tem dentes fracos ou gengivas inflamadas e, ainda, para aqueles que têm problemas intestinais, devido ao efeito laxante.

Os nutricionistas alegam que este tipo de estudo, classificado de nutrição funcional, aproveita as propriedades dos alimentos que interferem na saúde de maneira positiva e que funcionam como remédio.

Ressaltam que, além de a beterraba baixar a pressão, ela possui substância oxidante que previne o câncer. Alertam que é importante ingerir outras frutas e legumes que têm o mesmo efeito, como banana, maça, folhas verde-escuras, melão e melancia.

Os nutricionistas acrescentam que existem outras maneiras de baixar a pressão arterial. Mudança no estilo de vida a partir da alimentação equilibrada pratica de exercícios físicos prescrita pelo médico, estar no peso adequado, não fumar e beber auxilia no tratamento. É ressaltado que, para o equilíbrio do organismo é comer de três a cinco frutas por dia e fazer de duas a três refeições e com hortaliças variadas e coloridas, dentre elas, a beterraba.

Os cardiologistas afirmam que os nutrientes da beterraba são uma boa opção para os hipertensos. Mas a pessoa com predisposição à hipertensão tem que diminuir o sal e comer alimentos com fibras. Dizem ainda, se mesmo com todos os cuidados a pressão ainda estiver alta, é imprescindível procurar um médico para tratamento com remédios.

Já existem restaurantes e lanchonetes, principalmente as de comidas naturais, disponibilizam aos clientes, o suco de beterraba com laranja, fazendo que o com que a bebida se popularize, pois a beterraba é um legume rico em vitamina A, complexo B, vitamina C (que só é aproveitada pelo organismo quando a beterraba é consumida crua) e em sais minerais, como sódio, que protege o organismo contra a perda excessiva de líquidos, potássio, necessário à atividade muscular normal, zinco, necessário aos tecidos cerebrais, e magnésio, que é constituinte do osso e regula as funções musculares e nervosas.

Além de combater os desarranjos do baço e do fígado, suas folhas em forma de cataplasma, com um pouco de gordura, são empregadas como refrescante nas feridas da pele e em inflamações em geral.

APROVEITE BEM A BETERRABA 
  1. O suco pode ser feito temperado com suco de laranja, que lhe dá um sabor deferente, deixando-a mais gostosa
  2. Pode ser frita como batata,
  3. Batidas no liquidificador com leite
  4. Em sopas com outros legumes
  5. Cozida e servida em forma de saladas
  6. Ao cozinhar, deixe três centímetros de talo e não corte sua parte terminal. Este cuidado evita que a beterraba perca liquido durante o cozimento, o que acentua seu sabor.
Fonte: http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1767200-suco-beterraba-baixa-press%C3%A3o-arterial/#ixzz1M30kc2OT