segunda-feira, 1 de novembro de 2010

MORTE POR SUPERBACTÉRIAS

SUPERBACTÉRIAS, Bactérias Resistentes a Antibióticos um perigo emergente.

Em nota divulgada no dia 27/10/2010 pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal informa ¹194 casos da Superbacteira Enterobactérias produtoras de carbapenemase tipo KPC (Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase), pode-se constatar que ocorreu 08 casos na rede pública e 09 casos na rede privada, sendo que existem 48 casos de infecção acumulados (de janeiro à 22 de outubro). O que é mais grave já foram confirmados pelos hospitais 18 óbitos como relacionados à infecção pela bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase. Do total de casos acumulados, 128 caos foram identificados nas unidades de terapia intensiva da rede hospitalar.

O fenômeno da resistência bacteriana não é recente e decorre do uso indiscriminado de antibióticos e da má higienização nos hospitais bem como o difícil acesso as pessoas afetas a um tratamento dignico de um cidadão, assim as Superbactérias se alastram no mundo há de se considerar um fato evolutivo, pois a partir do momento que as pessoas utilizam os antibióticos de forma inadequada na maioria das vezes sem receita médica ou então não segue a risca a prescrição médica, suspendem o tratamento nos primeiros momentos de melhora da doença, o que pode provocar a seleção das bactérias mais fortes, uma nova cepa é formada, criando nova descendência bacteriológica resistente ao medicamento utilizado no tratamento anterior.

Dessa forma com uso indevido de antibióticos acarreta essa seleção. Existem várias Superbactérias, apesar de que este nome se refere ao alto grau de resistência a antibióticos que elas possuem, tais bactérias como: Staphylococcus aureus , espécies de Enterococcus , Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase, Klebsiella pneumoniae sp e Escherichia coli, entre outras formas de bactérias podem resistir aos antibióticos, vão de acordo com as formas mais simples de reprodução que pode ser conjugação, mutação, transdução e transformação ou na produção de enzimas protetoras com suas respectivas cápsulas protéicas.

O ideal para o tratamento de infecções bacteriológicas é a realização do TSA (Teste de Sensibilidade aos Antibióticos) mas nem todos pacientes podem ter acesso a este tipo de exame devido ao custo, este teste é realizado com pouco freqüência só em ultimo caso, quando o paciente não esta respondendo aos antibióticos usuais. No mundo os relatos assustam, ²o Professor David Livermore, da Agência britânica para a Proteção de Saúde, faz o ponto da situação: “Se isto for ignorado, o nosso receio é que a resistência se comece a propagar por outras bactérias no Reino Unido”. Uma das formas de prevenção é que os hospitais e clínicas possam colocar recipientes de álcool em gel em suas dependências e, que os pacientes sigam a risca o que lhes for receitado pelo seu médico e só usarem os antibióticos quando prescritos. Sendo assim para aumentar o controle sobre seu uso, a ³Anvisa determina, na resolução publicada no final de outubro deste ano, que a farmácia retenha a primeira via da receita do medicamento, sob pena de multa e interdição se não o fizer. A segunda via da receita é carimbada e devolvida ao paciente.

IMPORTANTE: Por questões de ética e direitos de autoria, pedimos que ao fazer utilização deste trabalho para outros fins senão a leitura do mesmo, por gentileza o referencie devidamente e/ou informe a seus autores. Obrigado.

1.http://www.saude.df.gov.br/

2.http://pt.euronews.net/2010/08/11/super-bacterias-desesperam-cientistas/

3.http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/10/101028_superbacterias_antibioticos_pai.shtm

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