terça-feira, 27 de dezembro de 2011

EDUCAÇÃO: CICLOS DE FORMAÇÃO HUMANA

CICLOS DE FORMAÇÃO HUMANA

UM NOVO TEMPO NA ESCOLA PÚBLICA

Afinal, você sabe o que é uma escola organizada por Ciclos de Formação Humana? Os Ciclos de Formação Humana (CFH) compreendem uma maneira de organização de tempos e espaços escolares dos educados de forma a se adequar melhor a educação escolar às características biológicas e culturais do desenvolvimento de todos os alunos. É uma reavaliação dos sistemas avaliativos, do acesso e permanência dos estudantes na escola. Nos CFH concebe-se o conhecimento como parte integrante da formação humana. Na escola seriada os alunos são organizados por anos, normalmente chamados de séries, em que necessitam obter uma média (entre 60% e 70% dos pontos distribuídos no ano) para receber promoção para o ano seguinte.

Os Ciclos de Formação Humana não se organizam em anos norteados pelos conteúdos a serem ministrados pois cada ser humano tem seu momento certo para ter seu desenvolvimento em relação a construção de um conhecimento. Não se pode trabalhar o calendário escolar sem levar em conta esta questão, sendo esta muito importante para verificar o desempenho do crescimento do educando, não sendo esse limitado aos doze meses de uma ano de maneira rígida e inflexível. Quer saber um pouco mais, então vamos lá! Clique no leia mais e saberá muito mais.

CICLOS DE FORMAÇÃO HUMANA

A implantação dos ciclos de formação humana em todas as escolas de Ensino Fundamental no Estado de Mato Grosso tem provocado e precisa provocar mais ainda, mudanças significativas, no fazer pedagógico diário de cada um dos educadores. Essa maior preocupação em garantir a aprendizagem dos alunos gerou a necessidade de construir o Referencial Pedagógico para nortear o processo ensino-aprendizagem e sistematizar o trabalho de todos os professores no Ensino Fundamental.

Para organizar este fazer pedagógico, a Secretaria de Estado de Educação tem oferecido constantemente aos professores formação continuada, que aos pouco irá sendo construído esse Referencial Pedagógico do Ensino Fundamental.

Não temos dúvidas, e algumas experiências têm nos mostrado isso, que o estudo por projetos, especialmente nos anos iniciais, abre um leque muito grande de possibilidades e o professor precisa ter clareza do que o aluno vai aprender naquele momento específico, pois há uma grade curricular nacional que precisa ser respeitada. E o professor tem que ter clareza e encontrar o equilíbrio, sistematizando o projeto e respeitando os conhecimentos prévios dos alunos.

Alguns aspectos são fundamentais para o sucesso de todo o processo e precisam ser considerados e colocados em prática no nosso dia a dia: o comprometimento dos professores; o trabalho dos coordenadores de ciclo e pedagógicos; o planejamento coletivo; a feitura do perfil da turma; a formação continuada; os momentos de socialização dos resultados, dos problemas, das dificuldades e dos sucessos.

No sentido de melhorar ainda mais a formação dos professores, facilitando a interação e a socialização das experiências, podemos pensar e promovermos eventos que serão realizados trimestralmente, semestralmente ou anualmente: festas escolares, mostra de dança, Festivais da Canção, de música, de poesia, do conto (infantil, juvenil ou Estudantil) festas juninas, ciranda de idéias e criatividades, Semanas dedicadas ao estudo específico de escritores, poetas, músicos e educadores, leituras em praças, em bibliotecas, organização passeios pedagógicos, pesquisas de opinião com pais, amigos, vizinhos, comunidade.

Nestes eventos, além da apresentação dos projetos desenvolvidos com sucesso nas escolas, pode também haver cursos de formação para os professores em geral e o envolvimento efetivo dos pais e alunos.

A educação dentro das escolas precisa de uma reforma, precisa mudar. Atualmente, são levantadas questões que foram muito pouco mencionadas durante grande parte do século, como por exemplo, o caso da organização e gerência do tempo e do espaço na instituição escolar. A forma de reorganizar o do tempo da escolar está ligada a possibilidade de oferecer ao aluno uma melhor qualidade no seu desenvolvimento e desempenho escolar.

De acordo com o escritora Lima, a reorganização temporal da escola em ciclos se insere em um processo de reavaliação. E essa autora destaca que a persistência do fracasso escolar na escola pública, em países economicamente desenvolvidos, alerta para o fato de que a estrutura da instituição tem problemas sérios. Que pode ser o caso do Brasil, mesmo sendo um país economicamente desenvolvido sofre no sentido do fracasso escolar, apesar de que este grave problema não é só de ordem econômica, mas também histórica e cultural.

No Estado de Mato Grosso o Ensino Fundamental tem duração de 09 anos e está organizado em 03 (três) ciclos de Formação Humana. Os Ciclos são organizados em três anos ininterruptos (no entanto na prática ainda não está funcionando assim, pois o educando tem que fazer a matricula anualmente, entendo e penso que isso tem gerado uma certa confusão ou equiparação, ou ainda comparação com a escola seriada) com 200 dias letivos (que deveriam ser 600) e carga horária mínima de 800 (que deveriam ser 2.400) horas por ciclo, garantindo, assim, ao final do ciclo um total de 600 dias letivos e 2.400 horas, cada um. Nesse sentido, a carga horária semanal nos Ciclos é de 20 horas, distribuídas conforme o Projeto Político Pedagógico (PPP) de cada unidade escolar.

O dois primeiros ciclos, ou seja, o ciclo I e ciclo II, as turmas são unidocentes. O professor, prioritariamente, pedagogo acompanhará sua turma durante um ciclo ou ainda, do 1º para o 2º ciclo e vice-versa, conforme as decisões do coletivo de professores, na organização da unidade escolar em seu PPP (na prática isso ainda não está funcionando).

No III Ciclo as turmas são atendidas por docentes com formação específica nas disciplinas que compõem o currículo, porém a ação pedagógica deverá ser por Área de Conhecimento. As Áreas de conhecimento, na Organização por Ciclos de Formação Humana, são trabalhadas na dimensão globalizada partindo de situações reais e concretas que constituem totalidades interdisciplinares, por isso é muito importante o trabalho com projetos.

Os temas Contemporâneos como: drogas, saúde, sexualidade, trânsito, consumo, ética, Educação Ambiental, Orientação para o trabalho e Relações Étnico-Raciais, cidadania, política e muitos outros, devem ser implementados em todas as modalidades de ensino, nas Áreas de Conhecimento que compõem o currículo.

Importantes recursos ou equipamentos tecnológicos como: calculadoras, computadores, softwares educacionais, cartões magnéticos, filmadoras, máquinas fotográficas, celulares, representam novas formas de comunicação e conhecimento e se constituem ferramentas a serem utilizadas em todos os componentes da Base Curricular.

Todas as escolas Estaduais do Ensino Fundamental, Organizadas por Ciclos de Formação Humana, têm assegurado no mínimo um Coordenador Pedagógico e um Professor Articulador de Ciclos, como suporte para a qualidade da aprendizagem no 1º, 2º e 3º Ciclos (isso também na prática não está sendo real).

Tendo em vista que o momento é emergencial e transitório de um sistema (seriado) para uma nova organização ou sistema, cada escola deverá organizar, de acordo com sua realidade, um plano de intervenção e Apoio Pedagógico aos alunos que apresentarem dificuldades no processo de Aprendizagem e que estiverem em defasagem idade/ciclo.

Pouco se fala da questão do tempo, o qual já é determinado para cada aula. Isto é algo que vem historicamente e culturalmente implantado há muitos anos. Lima neste ponto do texto descreve: “A temporalidade da cultura escolar vigente está de tal forma internalizada, que o tempo, tal como ele está organizado, não é sequer lembrado nas discussões pedagógicas e nunca é seriamente questionado.”

Infelizmente, esta idéia de Lima é algo bem sério para refletirmos, pois, sabemos que a reflexão e o debate sobre este tema, gera turbulência e instabilidade na realidade de muitos educadores. Pois, muitos “educadores” estão acomodados, está bom do jeito que está, pra que mexer em algo que funciona, que está indo? E além do mais se não estiver bem não é culpa minha!! Questões como estas começam a fazer eco e estão sendo motivo de preocupação para muitos professores.

Esses outros educadores ao contrário dos acomodados, são profissionais comprometidos e preocupados em transformar a educação tradicional em algo diferente, sem se preocupar se sua aula vai acabar em 50 min., ou ainda, saber que poderão ficar mais de uma aula trabalhando determinado assunto, conteúdo, ou projeto. A autora Lima nos bem claro quando cita: “... mesmo quando não temos a intuição (ou a certeza) de sua inadequação: que falta tempo para ministrar uma matéria, que falta tempo ao aluno para assimilar algo e, principalmente, quando se quer realizar algo de forma diferente em sala de aula, mas não se pode, porque não há tempo".

É preciso planejar a organização o tempo de forma diferenciada, não podemos deixar a escola caminhar de forma tão tradicional. A inovação faz parte do dia-a-dia escolar, mas para que resultados brilhantes ocorram é necessário investir no tempo. O que estamos presenciando há muitos anos é que a aula sempre é interrompida após os 50 min., isso faz com que o aprendizado do aluno naquele momento seja interrompido e mesmo quando o professor voltar na próxima aula para trabalhar tal conteúdo ou atividade, não será a mesma coisa, já perdeu o pique, o entusiasmo e todo o preparo inicial que teve ou deveria ter tido.

A autora Elvira Souza LIMA, com a qual tivemos a oportunidade de participar de uma palestra em Cuiabá/MT, nos faz uma importante revelação a esse respeito escrevendo: “Se o objetivo da escola é promover a aprendizagem humana, o critério fundamental deveria ser a organização do tempo de forma que os indivíduos envolvidos sejam a prioridade e que, portanto, a concepção de tempo acompanhe os processos de aprendizagem e de ensino tal como eles ocorrem na espécie humana, evitando as rupturas criadas sempre que interrompemos uma explicação, uma atividade, um processo de reflexão por causa da forma rígida como o tempo é distribuído no dia-a-dia da escola”.

Percebemos então que quando uma atividade é bem planejada o desenvolvimento do aluno é eficaz, o problema a ser enfrentado é que quando o aluno está no auge de sua aprendizagem a aula é interrompida e segue com outra disciplina. Atualmente, tanto o tempo vivido no dia-a-dia, como o tempo subjacente nos documentos e em materiais escolares, é caracterizado por uma divisão rígida, ou seja, aulas com 40 a 50 minutos de duração, salvo algumas raras exceções .

Mais uma vez Elvira Souza LIMA escreve: “A distribuição do tempo de uma matéria é constante durante todo o ano letivo e desconsidera que a construção de conhecimento, em uma determinada área, não acontece no ser humano com esta regularidade: há momentos em que se torna necessário dedicar em vez de 50 minutos a um assunto, ao menos 3 horas, para que se dê ao educando a possibilidade de completar o ciclo das atividades necessárias para construir o conceito".

Sem sombra de dúvidas, sabemos que cada educando tem seu tempo de aprendizagem, conforme a autora nos afirmou, que nem todo ser humano o conhecimento se dá com a regularidade de um tempo já determinado, ou seja, aulas de 40 a 50 minutos. Pode ser que para alguns alunos o aprendizado pode ocorrer assim, mas, para outros não e esses outros talvez sejam a maioria.

De uma maneira mais simples possível como poderíamos dizer o que vem a ser ciclo de formação humana? Elvira traz uma definição bem simples, clara e objetiva para compreendermos o que vem a ser o ciclo de formação, pois bem: “Ciclo de formação é conseqüência da reconceituação da escola como espaço para formação, não só de aprendizagem (...) não se trata, portanto, de justaposição de aprendizagens das várias áreas, mas concebe-se o conhecimento como parte integrante da formação humana, o que inclui, certamente, a dimensão ética da aquisição e uso do conhecimento”.

A Educação por ciclos de formação humana é uma organização do tempo escolar de forma a se adequar melhor às características biológicas e culturais do desenvolvimento de todos os alunos. Elvira ainda nós escreve ou faz uma citação que muitos entendem ser pensada, mas devemos ter cuidado e pensar que educação como ciclo de formação humana: “não significa portanto, dar mais tempo para os mais fracos, mas antes disso, é dar o tempo adequado para todos.”

Portanto, a idéia de ciclos confere ao processo de aprender como sendo: um trabalho com conteúdos do assim chamado conhecimento formal, simultaneamente ao desenvolvimento de sistemas expressivos e simbólicos a formação.

Por isso o nosso ponto de partida para compreendermos este ponto que Elvira Souza Lima descreve, nada mais é, do que entender, que o ser humano tem seu desenvolvimento diferentemente relacionado as condições de cronologia (tempo, temporalidade) e calendário seguidos na escola. Cada ser humano, ou seja, cada educando tem seu momento certo para ter seu desenvolvimento em relação a construção de um conhecimento.

Não se pode trabalhar o calendário escolar sem levar em conta esta questão, sendo esta muito importante para verificar o desempenho do crescimento do educando. Então de acordo com a autora podemos concluir que “o processo de desenvolvimento do ser humano é de ordem biológica-cultural, se realiza segundo os parâmetros estabelecidos pela genética da espécie, e é função da cultura”. Através desta citação percebemos que os períodos de desenvolvimento, marcados por características distintas uns dos outros, primeiramente, não sejam regulares como a cronologia e calendário, que cada ano tem sempre 12 meses.

Segundo o autor Langevin Wallon, “a educação por ciclo se justifica, pelo fato de que a educação deve ser adaptada ao homem e não aos interesses particulares ou transitórios da economia, da política, nacional ou internacional, das ideologias, nacionalidades ou culturas, como na verdade a educação atual ocorre.”

O mesmo autor ainda nos sugere com uma proposta que é a divisão em ciclos, mas ele deixa claro que tal proposta não tem uma argumentação em favor de aumento da aprendizagem, mas sim de uma re-significação do processo de aprender.

Portanto, a proposta de ciclos de formação humana está ligada a concepção de aprendizagem e desenvolvimento elaborada pela teoria cultural-histórica do desenvolvimento humano. Devendo no entanto, conhecer as funções psicológicas que para Vigostki, tais funções são: memória, atenção volitiva, percepção, imaginação e pensamento.

Wallon ainda explica algumas formas de atividades específicas, como atividade de estudo, ou seja, o ser humano depende da realização de atividades próprias para a construção do conhecimento formal, e as quais dependem da mediação de um professor. Na perspectiva do ciclo de formação humana é fundamental, é no gerenciamento que o tempo e o espaço na escola são definidos. O diretor deve ter como prioridade em seu trabalho, a concentralização das condições necessárias para o desenvolvimento humano e todas as aprendizagens que os alunos necessitam realizar.

Quando formos pensar o currículo é muito importante que façamos uma definição sobre qual o objetivo da ação que se desenrola dentro da escola e que papel ela tem no desenvolvimento do indivíduo como ser humano como ator social. Portanto, o currículo está sempre inserido em um projeto-político-educacional mais amplo. O currículo deve ser elaborado de acordo com a concepção de ser humano em desenvolvimento.

De acordo com Elvira Souza Lima, a escola pode falsear este desenvolvimento, o que até é bem comum em nossos dias, este tipo de ação contra o educando, de impedi-lo a conviver com ele ou, deliberadamente promovê-lo. Pode-se então dizer e concordar com o que a autora descreve que a definição de currículo está atrelada a concepção de cidadão e de indivíduo sócio-cultural que é subjacente à política educacional.

Agora vem uma parte muito importante, que é quando vamos tratar do tema avaliação, temos que ter em mente que a escola avalia seu aluno, pois, se torna parte constituitiva do processo de formação e desenvolvimento do mesmo. Assume um papel ligado ao currículo, uma vez que os princípios adotados na avaliação definem a própria relação com o conhecimento.

Na escola ou na educação organizada por ciclos de formação humana, a aprendizagem é vista como processual, que se efetiva em tempos diversos para cada indivíduo. É nesta perspectiva, que a avaliação contribui na definição do encaminhamento do currículo e faz parte, indiretamente, do planejamento pedagógico das formas de atividade pelas quais se pretende desenvolver o currículo.

No processo do ciclo de formação humana notamos uma diferença bem interessante para o desempenho do aluno. A partir desse ciclo não se passa o aluno de uma série a outra e sim o seu desenvolvimento ocorre por meios de ações que buscam a integração no processo educativo.

Na visão de aluno, terá a possibilidade de desenvolvimento crescente da complexidade dos conceitos e da apropriação progressiva do método, sem se preocupar com repetência, manutenção de serie ou qualquer outro processo excludente.

Diferente do que ocorre no ensino tradicional, onde o aluno não terá sempre o mesmo professor durante todas as séries. Já na formação por ciclos de formação humana, o aluno poderá e deverá ter o professor durante todo o processo. Isto se faz importante, pois, o trabalho que este educador pode realizar será fundamental na construção do conhecimento e desenvolvimento do educando como cidadão e ser humano.

E finalmente, podemos concluir e dizer juntamente com muitos autores que para que seja feita essa reformulação do tempo e espaço na escola, é necessário que os profissionais também estejam preparados para se aliar a esta nova proposta.

Não tem como trabalhar neste ciclo sem antes se capacitar para desenvolver seu trabalho, pois, mesmo quando se entra em um novo plano, fica sempre alguns resquícios anteriores trabalhados. Elvira Souza Lima nos diz: “Não podemos esquecer, aqui, que a redefinição da atividade do professor é um processo e que, portanto, não ocorre da noite para o dia. De fato, temos visto que, nos momentos iniciais da implantação de ciclos, as práticas pedagógicas mantêm-se, em geral, as mesmas ou muito semelhantes às práticas anteriores, principalmente a avaliação.”

Na minha humilde opinião e também na opinião de muitos autores, afirmamos que é muito importante lembrar, que não se pode descartar a essa formação ou capacitação pedagógica do educador, mas deve se levar em consideração que o mesmo deve ter uma postura diferente do que a que ele praticava anteriormente para que se obtenha o resultado esperado que é o desenvolvimento e oportunizar aprendizagem de qualidade ao aluno.

O Educador, que trabalha na perspectiva da escola organizada em ciclos de formação humana, não estará preocupado em atribuir notas, “empurrar ou reprovar” aos estudantes, mas em observar e registrar seus percursos durante as aulas, a fim de analisar as possibilidades de aprendizagem de cada um e do grupo como um todo, podendo planejar e re-planejar as possibilidades de intervenção junto às aprendizagens dos educandos.

Lembrando sempre que os envolvidos no processo deverão ter clareza sobre o que é esperado deles para viabilizar a sua participação, interesse, aprendizagem e sua auto-avaliação.

FONTES DE CONSULTA:
MATO GROSSO/SEDUC. Escola Ciclada de Mato Grosso: novos tempos e espaços. Cuiabá, SEDUC. 2000
LIMA, Elvira Souza. Ciclos de formação: uma reorganização do tempo escolar. São Paulo. S107.1998.
VYGOTSKY, L.S. Pensamento é Linguagem. 4 ed. SP. Martins Fontes, 1991.
DEMO, Educação e Qualidade. Campinas, SP: Papirus, 1994.

Autoria: Vitorio Helatczuk
FONTE:http://www.cefaprojuina.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=503:ciclo-formacao-humana-ecola-ciclada&catid=28:tecnologia-educacional&Itemid=28

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