quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A PREVENÇÃO DE BULLYING NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA NO AMBIENTE EDUCACIONAL.


Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico
Instituto de Medicina Social
A PREVENÇÃO DE BULLYING NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA NO AMBIENTE EDUCACIONAL.
PROJETO
Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Especialista, ao Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva, do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Rio de Janeiro
Ano2011
1. INTRODUÇÃO
A Homofobia existe e persiste de forma das mais variadas dentro do seio das escolas, provocado por ações do bullying, pois a relação estabelecida entre professores e alunos bem como nas suas práticas escolares do dia a dia, são estreitas, os temas sobre gênero e sexualidade os tem sido objeto de debate no âmbito da sociedade. É ponto pacífico de que a sexualidade é abordada em um espaço privado, isto é no interior da família, onde é transmitidos os primeiros conceitos sobre a sexualidade, logo após o indivíduo sofre as influencias em espaços públicos, mídias, colegas entre outro, mas, cabe a escola cabe à escola abordar os diversos pontos de vista, valores e crenças existentes na sociedade para auxiliar o aluno a encontrar um ponto de auto-referência por meio da reflexão (BRASIL, 1998).
O bullying homofóbico, onde já existe um grande grupo de pesquisadores, focando esta realidade (FRANKHAM, 1996), pode-se dizer que no dia a dia da escola é um fato real e um tema inquietante para a comunidade escolar que estão diretamente ligados no processo educacional. Quando se quer falar em comunidade escola temos pais, aluno e alunas, professores e professoras, bem como o pessoal técnico e de apoio, O foco principal deste projeto está direcionado na forma e como este fenômeno e percebido por dois elos da escola que estão intimamente ligados o corpo docente e o corpo discente da escola, e como os reflexos desta interação situação favorecem a prática do bullying e em particular o homofóbico e até que ponto ele pode interferir no processo de ensino-aprendizagem.
Descobrir o porquê desta prática ocorrente, e como pode ser evitado, pois se existe o bullying homofóbico, qual seria a melhor maneira de se antever, ou será que a realidade é outra, os discursos, as práticas de professores e alunos são a de sujeitos homofóbicos dentro das escolas, que passam despercebidos neste ambiente.  Desta forma, as características sócio-psicológicas que desencadeiam o bullying denotam a peculiaridade do problema no ambiente escolar, o que será apresentado aqui nesta pesquisa será fruto de uma pesquisa feita entre alunos do ensino médio de uma escola publica, a diversidade de gênero dentro da escola, torna-se um campo fértil, é possível que conviver com essa? Ela é perceptível entre estes grupos? Isto é, estudantes e professores, e como esse comportamento violento e discriminatório, afeta o homossexual, o diferente e o estranho, e com isso reproduzem formas de preconceito e discriminação, que podem levar a conseqüências das mais diversas, e chegar ao extremo da violência que é a morte, os profissionais da educação, no nosso caso professores estão preparados para este tipo de problemas? E quais as ações mitigadoras por parte dos educadores, funcionários e familiares envolvidos nesta comunidade. Percebe-se que a homofobia, pode assumir várias facetas e que por diversas vezes de forma bem explícita. É preciso uma tomada de atitude, assim, seu enfrentamento precisa de uma gama de ações, que vai além do ambiente escolar, levando a vários questionamentos das formas de empoderamento que estão associadas ao gênero e à sexualidade humana, que vem há vários séculos ocorrendo em nossa sociedade. Que se mostra visivelmente heteronormativa. Por isso, a escola precisa estar focada no individuo, no cidadão, se posicionando no reconhecimento da diversidade sociocultural existente entre as pessoas. Prover uma escola que seja fomentadora de um a política de inclusão social para garantir a cidadania e os direitos sociais já conquistados. Por outro lado, pretende-se descobrir qual será a visão crítica exerce o agressor e o agredido. E se as ações educacionais podem promover a eqüidade de gênero, num ambiente rico em diversidade de gênero, de raça e de cultura, para combater o, bullying, o sexismo e a homofobia dentro da escola. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 1998 inclui os temas gênero e a sexualidade como temas transversais, mas, só isso garante o respeito à pessoa independente de sua opção ou orientação sexual?
4. BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental.  Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais – Orientação Sexual. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro102.pdf . Acessado em 13 Agos.2011.
FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2ª Ed. Ver. Campinas, SP: Verus editora, 2005.
FRANKHAM, J. (1996). Young Gay Men and HIV Infection, AVERT, Horsham.
MAC AN GHAILL, M. (1991). Schooling, sexuality and male power: towards an
emancipatory curriculum. Gender and Education, 3, 291–309.
SILVA, Geane de Jesus. Bullying: quando a escola não é um paraíso, Artigo publicado na edição nº 364 do jornal Mundo Jovem - março de 2006, páginas 2 e 3 Disponível em: http://www.mundojovem.com.br/bullying.php

Autor: JOSÉ CARLOS M. CUNHA -  karlinhosrecife@yahoo.com.br
CONTATO PARA PALESTRAS: 65-9305.5103 - karlinhosrecife@yahoo.com.br

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