Sexualidade e orientação sexual
No estudo sobre sexualidade e orientação sexual, é preciso trabalhar a forma como se dá as construções destes conceitos a níveis sociais e culturais, pois podemos verificar que o destino da sexualidade ao longo do tempo possui conotações especificas, seja na sociedade, seja de forma pessoal. A sexualidade pro siso possui um caráter individual e privado, apesar de que a sociedade ocidental se opõe a todo custo e procura controlar a partir de suas relações sociais de poder, que se constroem por meio de seus marcadores sociais, tais como gênero, orientação social, raça/etnia, classe social, etc...
O modelo heterossexual remonta ao longo do tempo sendo seguido por gerações com o apoio da igreja e também da família, os estudos realizados na área do gênero e sexualidade foram priorizados alguns modelos heteronormatizador, até então surgir pensamentos contrários e diferentes formas de pensar e agir advindos de movimentos feministas e LGBT, que foram a base da mudança no estudo da sexualidade, por meio da construção de processos de socialização os indivíduos os estigmas foram quebrados e as barreiras sexistas desmoronando.
A sociedade moderna contribuiu, com a implementação de novas políticas públicas voltadas em defesa da mulher e do negro, a comunidade mundial, em seu órgão maior a ONU, produziu as diretrizes básicas dos direitos humanos, o Brasil como um signatário desta entidade, incorporou na sua constituição de 1988, tais como o direito a liberdade, a expressão, a igualdade e a dignidade entre outros, estes direitos que por séculos estavam lincados a saúde ou ao trabalho, menos voltados ao estudo e vivência e aprendizado da sexualidade.
A orientação sexual surge assim, como um marco novo, trazendo no seu bojo um novo olhar sobre a sexualidade humana, onde cada individuo pode experimentar uma profunda atração emocional, afetiva e sexual por indivíduos do mesmo sexo ou alternados, pois para a sociedade ocidental, o sexo é encarado com seriedade excessiva, quando ocorre ao contrário ela trata de sexo anormal, pecaminoso ou doença, pelo que é sabido a morfologia do corpo humano, não serve para determinar o gênero do individuo ou sua orientação sexual, mas, requer um envolvimento cultural e social, que deve ser entendida na sua totalidade de ser, corpo e alma.
Surge assim uma visão holística e transversal que interagem com os marcadores sociais, combatendo o essencialismo sexual, a negatividade sexual, a valorização hierárquica dos atos sexuais a falta de conceitos de variação sexual benigna, entre outros males, mas, não podemos esquecer que as manifestações homofóbicas se manifestam contra homossexuais, bissexuais ou transexuais tudo isto fruto da discriminação que é uma das características do regime controlador e regulador da sexualidade, que dita o que é certo ou errado.
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