Contando historia: Certa vez estava eu nos idos de 1987, iniciando o 1º bimestre com uma turma de ensino médio (2° ano) noturno, uma turma com mais de 50 alunos, enorme como de costume no ensino público, ministrando aula de matemática, ao acabar de explicar a metéria, fiz a magna pergunta ENTENDERAM? Foi ai que dois alunos que eram homossexuais, levantaram a mão e falaram que não tinha entendido, nossa! Alguns alunos mais exaltados gritaram em coro dizendo “cala a boca ....” burra, ai tiver de intervir, lhes dizendo sobre minha posição como professor e sobre a escolha sexual de cada um, pois todos ali naquela sala eram iguais, que ninguém tinha o direito de criticar a vida particular dos colegas, tive que ameaçar, dizendo que iria tomar medidas drásticas, como colocar a disposição da coordenação pedagógica escolar aqueles que se mostrassem contrário a minha orientação, foi assim que consegui continuar meu trabalho, pelo menos ao longo do ano não tive problemas daquela monta, e não ouve o uso de termos jocosos na minha aula.
Por isso a intervenção do professor tem de ser imediata e precisa, mas, este trabalho deve ocorrer no âmbito do corpo de professores, pois já escutei várias vezes uma frase mágica:” NÃO TEM COMO EU INSERIR ESTE ASSUNTO NA MINHA DISCIPLINA”, diante disso e outros fatos é que não podemos esquecer, que existe uma resistência entre uma parte considerável, quero elogiar esta iniciativa da CLAM/IMS/UERJ, que desde de 2006 deu a muitos de nós a ter um posicionamento mais cientifico e qualificado sobre este tema em voga.
IMPORTANTE: Por questões de ética e direitos de autoria, pedimos que ao fazer utilização deste trabalho para outros fins senão a leitura do mesmo, por gentileza o referencie devidamente e/ou informe a seus autores. Obrigado.
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